INEST visita Base Aérea de Santa Cruz

Postado por INEST em 30/maio/2015 -

Um grupo for­mado por alunos, servi­dores e docentes do Insti­tuto de Estu­dos Estratégi­cos da Uni­ver­si­dade Fed­eral Flu­mi­nense (INEST/​UFF) vis­i­tou, no último dia 28 de maio, a Base Aérea de Santa Cruz (BASC), no bairro de mesmo nome, no Rio de Janeiro.

Lid­er­a­dos pelo pro­fes­sor Vagner Camilo Alves, coor­de­nador do Pro­grama de Pós-​Graduação em Estu­dos Estratégi­cos (PPGEST), os ines­tianos pud­eram con­hecer um pouco da história e das ativi­dades desen­volvi­das na base, uma das mais impor­tantes do país.

Recep­cionada pela Ten. Lud­mila, relações públi­cas da BASC, a comi­tiva foi encam­in­hada para o auditório da base, onde seu coman­dante, o Cel. Macedo traçou um histórico da insta­lação mil­i­tar, cuja origem remonta à década de 1930, quando a área da antiga Fazenda Real foi escol­hida por engen­heiros alemães para a con­strução de um aeró­dromo apto a rece­ber dirigíveis que faziam a lig­ação Frank­furt — Rio de Janeiro, com escala em Recife (PE).

Inau­gu­rado em 1936, com a pre­sença do pres­i­dente Getúlio Var­gas, o serviço foi desati­vado após nove via­gens ape­nas, dev­ido ao incên­dio que destruiu com­ple­ta­mente o dirigível Hin­den­burg em Nova Jer­sey, Esta­dos Unidos em 1937. Com a tragé­dia do Hin­den­burg e a eclosão da Segunda Guerra Mundial em 1939, o antigo Aero­porto Bar­tolomeu de Gus­mão foi trans­for­mado na Base Aérea de Santa Cruz em 1941.

A seguir, o grupo pode con­hecer o Hangar do Zepellin, impres­sio­n­ante con­strução tombado pelo Insti­tuto do Patrimônio Histórico e Artís­tico Nacional (IPHAN), além da Sala Histórica, onde estão expos­tos fotografias e doc­u­men­tos sobre a con­strução e oper­ação do hangar.

Após o almoço, o grupo vis­i­tou os dois gru­pos de avi­ação sedi­a­dos na base: o 1° Grupo de Avi­ação de Caça (1º GAvCa) e o 1° Esquadrão do 16° Grupo de Avi­ação (1º/​16º GAv), onde apren­deu mais sobre a mis­são dos gru­pa­men­tos, seus equipa­men­tos, orga­ni­za­ção e for­mas de atu­ação, e pode tirar fotos no cock­pit dos aviões.

O 1º GAvCa é divi­dido em 1°/1° GAvCa — Esquadrão Jam­bock e 2°/1° GAvCa — Esquadrão Pif-​paf e ambos uti­lizam caças amer­i­canos F-​5E, com­pra­dos pelo Gov­erno Brasileiro na década de 1970 e que estão sendo mod­ern­iza­dos. Já o 1º/​16º GAv, tam­bém con­hecido como Esquadrão Adel­phi, uti­liza aviões de ataque A-​1A e A-​1B (AMX), fab­ri­ca­dos por um con­sór­cio por um con­sór­cio for­mado pelo Brasil e a Itália na década de 1990 e que tam­bém pas­sam por processo de modernização.

Atual­mente, a base vive a expec­ta­tiva de ade­quação para a real­iza­ção de oper­ação e manutenção do Gripen NG, avião de caça fab­ri­cado pela Sué­cia e que deve chegar ao Brasil a par­tir de 2020.

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