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Simpósio Internacional O Brasil na Segunda Guerra

Postado por INEST em 26/ago/2015 -

Sim­pó­sio Inter­na­cional é encer­rado com duas con­fer­ên­cias sobre o mundo no pós guerra

Pub­li­cado em Sábado, 22 Agosto 2015 19:12Por Gilson Carvalho

A última ativi­dade do Sim­pó­sio Inter­na­cional O Brasil na Segunda Guerra, real­izada nessa sexta, 21 de agosto, foi a mesa de encer­ra­mento que teve o tema O mundo pós-​guerra, com a par­tic­i­pação dos pro­fes­sores Williams Gonçalves, da Uni­ver­si­dade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) e Eurico de Lima Figueiredo, dire­tor do INEST. O pro­fes­sor Vagner Camilo Alves atuou como moderador.

Williams Gonçalves lem­brou que a Segunda Guerra Mundial rep­re­sen­tou uma mudança rad­i­cal no sis­tema inter­na­cional de poder, com ascen­são dos Esta­dos Unidos e da União Soviética, resul­tado direto do con­flito bélico, e que levou, a par­tir de 1947, ao surg­i­mento de dois blo­cos, con­fig­u­rando a chamada Guerra Fria. Out­ras con­se­qüên­cias foram o surg­i­mento de uma nova ordem inter­na­cional, tanto do ponto de vista político, com a cri­ação da Orga­ni­za­ção das Nações Unidas (ONU), quanto do econômico, com a real­iza­ção das con­fer­ên­cias de Bret­ton Woods e o surg­i­mento, em 1947, do Acordo Geral de Tar­i­fas e Com­er­cio (GATT, na sigla em inglês), que evoluiria para Orga­ni­za­ção Mundial do Comér­cio (OMC) em 1986. Gonçalves ressaltou que vive­mos um momento de tran­sição, com uma nova ordem mundial sendo con­sti­tuída a par­tir do surg­i­mento de novos blo­cos econômi­cos como os Brics, for­mado por Brasil, Rús­sia, Índia, China e África do Sul.

Como con­fer­encista, o pro­fes­sor emérito Eurico de Lima Figueiredo, dire­tor do INEST, desen­volveu a apre­sen­tação de encer­ra­mento guiando seu raciocínio em qua­tro proposições: a indis­pens­abil­i­dade da com­preen­são do fim da segunda guerra mundial para enten­der o mundo atual, a reflexão sobre a bipo­lar­i­dade ide­ológ­ica vigente até 1991, as con­se­quên­cias do fim do con­flito e da polar­iza­ção ide­ológ­ica para a América Latina e o Brasil e, por fim, como a Segunda Guerra pode aju­dar a com­preen­der as inter­ações entre os Estu­dos Estratégi­cos e as Relações Internacionais.

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Gabriel Pas­setti, Eurico de Lima Figueiredo, Vagner Camilo Alves e Williams Gonçalves — foto: Mar­i­ana Guimarães

A con­fer­ên­cia de encer­ra­mento foi medi­ada pelo pro­fes­sor Vágner Camilo, que dividiu com o prof. Gabriel Pas­setti, a coor­de­nação do evento.

Bal­anço final

Ao fazer um bal­anço final, o pro­fes­sor Gabriel Pas­setti, declarou estar ple­na­mente sat­is­feito com o resultado:

– Após um ano de tra­balho, tudo saiu como esperá­va­mos, com dis­cussões de alto nível sobre a Segunda Guerra Mundial, a par­tir de uma per­spec­tiva brasileira. Foram sete mesas, qua­tro espe­cial­is­tas estrangeiros, vários brasileiros, mostra de filmes, com par­tic­i­pação de dire­tores e pro­du­tores. Eu não pode­ria estar mais feliz.

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Pro­fes­sores e alunos que par­tic­i­param da orga­ni­za­ção do Sim­pó­sio Inter­na­cional — Foto: Lean­dro Ortolan

Pas­setti agrade­ceu a ded­i­cação de toda a comis­são orga­ni­zadora, que con­tou com a par­tic­i­pação de vários docentes e alunos de pós-​graduação do INEST, as agên­cias de finan­cia­mento e, prin­ci­pal­mente os mon­i­tores, alunos de grad­u­ação em Relações Inter­na­cionais, que tra­bal­haram durante toda a sem­ana e aju­daram a con­struir o êxito do Simpósio.

Aspec­tos econômi­cos são tema no último dia do Sim­pó­sio Inter­na­cional O Brasil na Segunda Guerra

Pub­li­cado em Sábado, 22 Agosto 2015 19:06Por Gilson Carvalho

O último dia do Sim­pó­sio Inter­na­cional O Brasil na Segunda Guerra teve a mesa-​redonda com­posta pelos pesquisadores Luiz Car­los Delorme Prado, da Uni­ver­si­dade Fed­eral do Rio de Janeiro (UFRJ), Fran­cisco Luis Corsi, da Uni­ver­si­dade Estad­ual Paulista (UNESP) e Hélio de Lena Junior, do Cen­tro Uni­ver­sitário de Volta Redonda, que dis­cor­reram sobre o tema “Aspec­tos econômi­cos”. A mod­er­ação coube ao pro­fes­sor Fer­nando Roberto de Fre­itas Almeida, do Insti­tuto de Estu­dos Estratégi­cos (INEST).

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Luiz Car­los Delorme Prado, Fer­nando Roberto de Fre­itas Almeida e Fran­cisco Corsi — foto: Mar­i­ana Guimarães

A mesa foi aberta por Luiz Car­los Prado, falou sobre as con­se­qüên­cias econômi­cas da Segunda Guerra mundial no Brasil e na América do Sul, enfa­ti­zando as difer­entes posições tomadas pelos brasileiros e argenti­nos, prin­ci­pais países do con­ti­nente, e como os acor­dos de Bret­ton Woods, acer­ta­dos em julho de 1944 naquela local­i­dade, nos Esta­dos Unidos, con­sol­i­daram a hege­mo­nia norte-​americana no pós-​guerra.

A seguir, Fran­cisco Corsi expli­cou como o período entre guer­ras rep­re­sen­tou uma opor­tu­nidade para o desen­volvi­mento das nações per­iféri­cas, a par­tir da desar­tic­u­lação das econo­mia mundial, e como a neces­si­dade de finan­cia­mento para a con­strução de um par­que indus­trial obrigou o Brasil de Getúlio Var­gas a alinhar-​se com os Esta­dos Unidos, em detri­mento da Ale­manha, com quem fler­tara, per­mitindo a cri­ação da Com­pan­hia Siderúr­gica Nacional, em Volta Redonda — RJ, marco ini­cial da indus­tri­al­iza­ção brasileira.

Por fim, Hélio de Lena Junior, demon­strou como o pro­jeto de nação pro­posto por Getúlio Var­gas bus­cava con­cil­iar a ideia de um “homem novo” e um desen­volvi­men­tismo autoritário, posto em prática a par­tir de 1944, com a insta­lação de uma “company-​town”, surgida ao redor da CSN no vale do rio Paraíba do Sul, naquela que viria a ser a cidade de Volta Redonda.

His­to­ri­ografia e Política Externa são temas do quarto dia
do Sim­pó­sio Inter­na­cional O Brasil na Segunda Guerra

Por Andrés Peñaloza Lanza e Manuela Melani, do Cos­mopolítico, espe­cial para o Por­tal do INEST

O quarto dia, 20 de Agosto, do Sim­pó­sio Inter­na­cional O Brasil na Segunda Guerra Mundial, foi con­sti­tuído por duas mesas. A primeira abor­dou nova­mente a política externa brasileira durante a Segunda Guerra e foi medi­ada pelo pro­fes­sor do INEST Renato Petroc­chi e com­posta pelos palestrantes Rebecca Her­man (Uni­ver­si­dade da Cal­ifór­nia, em Berke­ley), Delmo Arguel­hes (UniEURO, de Brasília) e Érica Mon­teiro (UFRJ).
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Renato Petroc­chi, Rebecca Her­man, Erica Mon­teiro e Delmo Arguel­hes. Foto: Mar­i­ana Guimarães

A pro­fes­sora Rebecca Her­man abor­dou o processo de con­strução de bases mil­itares e pis­tas de pouso na América Latina, dando ênfase na coop­er­ação entre empre­sas de avi­ação norte-​americanas e o gov­erno dos Esta­dos Unidos no esforço de guerra. Ressaltou alguns casos especí­fi­cos, ocor­ri­dos no Brasil, em que o dis­curso do gov­erno estadunidense, voltado à coop­tação de ali­a­dos, divergiu da política real­izada por empre­sas amer­i­canas, em espe­cial no que tange ao respeito aos dire­itos tra­bal­his­tas. Procurou demon­strar a ten­são entre a colab­o­ração inter­na­cional e a sobera­nia nacional, e como no caso do Brasil, a sua política externa afe­tou dire­ta­mente a polit­ica domés­tica. “Existe um padrão de res­olução de con­fli­tos onde os lid­eres sus­ten­tam a sobera­nia nacional mas no processo de nego­ci­ação se mostram dis­pos­tos a diminuir a sobera­nia nacional”, rela­tou Rebecca.

Seguindo o crono­grama, tomou a palavra o pro­fes­sor Delmo Arguel­hes, com o tema era A Con­fer­en­cia dos chancel­eres amer­i­canos no Rio de Janeiro (1942): o ponto de inflexão da política externa getulista. Arguel­hes expli­cou como a intenção da entrada no Brasil na guerra foi definida com a Con­fer­en­cia Panamer­i­cana, quando foram feitos acor­dos de sol­i­dariedade e defesa no con­ti­nente, lid­er­a­dos pelos Esta­dos Unidos. O resul­tado da con­fer­en­cia de chancel­eres foi uma recomen­dação de rompi­mento das relações com o Eixo, ante­ci­pando a pre­dom­inân­cia dos Esta­dos Unidos na América Latina.

Por fim, a pro­fes­sora Mon­teiro expôs uma análise da relação entre o Estado e a ini­cia­tiva pri­vada no esforço da guerra, com a pesquisa inti­t­u­lada Em tem­pos de guerra lucrar é pre­ciso: ini­cia­tiva pri­vada e relações inter­amer­i­canas durante a II Guerra Mundial. O tema da pesquisa surgiu após a obser­vação de sím­bo­los e slo­gans pre­sentes nas pro­pa­gan­das de guerra que exal­tavam a democ­ra­cia lib­eral e estereoti­pada os inimi­gos. Ao afi­nal, apre­sen­tou um vídeo inti­t­u­lado A guerra como slo­gan com mate­r­ial pub­li­cado no Brasil com ini­cia­tiva pri­vada americana.

Prosseguindo a pro­gra­mação do quarto dia, o pro­fes­sor do INEST Vágner Camilo tomou a palavra e chamou os palestrantes Fran­cisco César Fer­raz (UEL), João Rafael Moraes (IESP-​UERJ) e Den­ni­son de Oliveira (UFPR) para dar iní­cio a mesa Novas leituras e novas fontes sobre a Segunda Guerra Mundial.

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Fran­cisco Fer­raz — foto: Mar­i­ana Guimarães

O pro­fes­sor Fer­raz apre­sen­tou uma serie de con­sid­er­ações his­to­ri­ografi­cas sobre a pro­dução bib­li­ografica acerca da par­tic­i­pação brasileira na guerra. Ele mostrou o lev­an­ta­mento dos títu­los que tratavam da FEB e con­sta­tou que o tema pos­sui pesquisas con­sis­tentes, muitas vezes ainda igno­radas. Tam­bém obser­vou uma tendên­cia a pub­li­cações de arti­gos com temas como a entrada do Brasil na guerra, a relação entre Brasil e EUA, cotid­i­ano e region­al­ismo, rein­te­gração e pós-​guerra e estu­dos culturais.

A seguir, o pro­fes­sor João Rafael abor­dou o tema A reflexão da int­elec­tul­i­dade mil­i­tar brasileira sobre a Blitzkieg n’A Defesa Nacional. Em sua exposição, con­trapôs a influên­cia francesa e alemã no sis­tema de ensino e instrução. Afir­mou que a der­rota da França em 1940 pela nova estraté­gia ráp­ida e total alemã levan­tou questões sobre a val­i­dade da dout­rina mil­i­tar francesa que foi emu­lada por duas décadas. Con­sta­tou a grande dependên­cia brasileira, na época, em matéria de dout­rina militar.

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João Rafael Gual­berto Morais — foto: Mar­i­ana Guimarães

Para finalizar, o pro­fes­sor de Oliveira apre­sen­tou a tese de seu novo livro Aliança Brasil-​EUA: nova história do Brasil na Segunda Guerra Mundial. Tomando como objeto de análise a doc­u­men­tação da Comis­são Mista de Defesa Brasil-​Estados Unidos em Wash­ing­ton e no Rio de Janeiro. Ressaltou a importân­cia do acervo doc­u­men­tal que teve acesso no Arquivo Nacional de Mary­land para as descober­tas de novos aspec­tos da história da par­tic­i­pação do Brasil na Segunda Guerra Mundial.

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Den­ni­son Oliveira — foto: Mar­i­ana Guimarães

Senta a Pua conta a história da avi­ação de caça brasileira na Segunda Guerra

Pub­li­cado em Sábado, 22 Agosto 2015 09:45A ter­ceira sessão do Diplo­macine, den­tro do Sim­pó­sio Inter­na­cional O Brasil na Segunda Guerra, trouxe Már­cio Bokel, mon­ta­dor e roteirista do filme Senta a Pua, doc­u­men­tário que aborda o papel do primeiro grupo de avi­ação de caça, que atuou na Força Expe­di­cionária Brasileira, no teatro de oper­ações italiano.

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Prof. Petrochi e Már­cio Bokel — foto: Mar­i­ana Guimarães

Bokel con­tou em detal­hes os relatos dados por pilo­tos do grupo de caça. Ele mostrou aos pre­sentes cer­tas car­ac­terís­ti­cas do dia a dia daque­les avi­adores durante o con­flito, não somente no que se ref­ere às suas téc­ni­cas e às aeron­aves uti­lizadas, mas em espe­cial ao fator humano, suas apreen­sões, o con­vívio, as per­das e as memórias.

Bokel tam­bém rev­elou por­menores téc­ni­cos pre­ciosos em relação à escolha das ima­gens históri­cas que com­puseram a obra, como os vídeos feitos a par­tir de câmeras insta­l­adas nos aviões, recu­per­adas em bases brasileiras e nos Arquivo Nacional dos Esta­dos Unidos, e fotografias raras obti­das ao longo da pro­dução do documentário.

A obra gan­hou os prêmios de mel­hor filme e mon­tagem no fes­ti­val de Cin­ema de Natal e de mel­hor filme no fes­ti­val da Amazô­nia. As sessão foi mod­er­ada pelos pro­fes­sores Renato Petroc­chi e Vágner Camilo Alves.

Ter­ceiro dia trata de política externa brasileira

Pub­li­cado em Quarta, 19 Agosto 2015 21:30Por Manuela Melani, do Cos­mopolítico, espe­cial para o Por­tal INEST

O Sim­pó­sio Inter­na­cional: O Brasil na Segunda Guerra con­tou nesta quarta-​feira, 19 de agosto, com a mesa Política Externa Brasileira. Mod­er­ada pelo pro­fes­sor Eduardo Heleno, a mesa con­tou com a par­tic­i­pação dos palestrantes Fábio Koif­man, da Uni­ver­si­dade Fed­eral Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), Alexan­dre Luis Moreli Rocha Fun­dação Getúlio Var­gas (FGV-​CPDOC) e João Bap­tista de Abreu Júnior , da UFF.
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João Bap­tista de Abreu Júnior, Alexan­dre Moreli, Eduardo Heleno e Fábio Koif­man — foto: Mar­i­ana Guimarães

O pro­fes­sor Fábio Koif­man tra­tou do tema Política imi­gratória brasileira e a Segunda Guerra Mundial, con­tex­tu­al­izando desde as políti­cas de bran­quea­mento pro­movi­das pelo Estado Novo, até as restrições migratórias impostas pela entrada do Brasil na guerra. Koif­man chamou atenção ao fato da emis­são e con­t­role do visto ter pas­sado do Min­istério das Relações Exte­ri­ores para o Min­istério da Justiça após o iní­cio do con­flito e o con­se­quente aumento do número de refugiados.

A seguir, tomou a palavra o pesquisador Alexan­dre Moreli que abor­dou sobre a importân­cia estratég­ica do espaço Atlân­tico na Segunda Guerra Mundial e a neces­si­dade de se enten­der o con­flito de inter­esses exis­tente nesta região. Ele ressaltou a relação entre Por­tu­gal, Grã-​Bretanha, Esta­dos Unidos e Brasil para a pro­teção do mar inte­rior e das ilhas por­tugue­sas que gerou uma coop­er­ação com­pet­i­tiva, prin­ci­pal­mente entre os britâni­cos e americanos.

O palestrante João Bap­tista trouxe para o debate o papel do rádio e da pro­pa­ganda na guerra psi­cológ­ica. Com o título O rádio, a Segunda Guerra Mundial e a batalha sonora do Brasil deu ênfase às trans­mis­sões feitas tanto pelos Ali­a­dos como pelo Eixo no ter­ritório brasileiro, tendo como obje­tivo o esforço de guerra. Trouxe um áudio para exem­pli­ficar como era feita a difusão de infor­mações na rádio no período de conflito.

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Vágner Camilo Alves, foto de Mar­i­ana Guimarães

Após o tér­mino da mesa da tarde, acon­te­ceu a última ativi­dade do dia, a Con­fer­ên­cia Uma análise estru­tural sobre o envolvi­mento brasileiro na Segunda Guerra Mundial, min­istrada pelo Coor­de­nador do Pro­grama de Pós-​Graduação em Estu­dos Estrtégi­cos (PPGEST) pro­fes­sor Vagner Camilo. O pesquisador afir­mou que „Nada mais falso do que a visão de Getulio Var­gas ter escol­hido o lado que iria colab­o­rar na guerra”, enfa­ti­zando a neces­si­dade de se anal­isar como o sis­tema inter­na­cional trouxe o Brasil para den­tro do conflito.

“Estrada 47″ presta trib­uto aos prac­in­has brasileiros

Por Manuela Melani, do Cos­mopolítico, espe­cial para o Por­tal INEST

Na manhã de quarta-​feira, 19 de agosto, teve iní­cio a pro­gra­mação do ter­ceiro dia do Sim­pó­sio Inter­na­cional: „O Brasil na Segunda Guerra” com a exibição do filme de ficção “A Estrada 47” pelo Diplo­macine, cineclube do curso de Relações Inter­na­cionais da UFF. A sessão con­tou com a par­tic­i­pação do dire­tor do filme, Vicente Fer­raz, para um debate.

O filme „A Estrada 47″ foi pro­duzido em 2014 e estreou em 2015, já fat­u­rando o prêmio de mel­hor filme no Fes­ti­val de Gra­mado. A trama narra a história de sol­da­dos brasileiros da FEB no front ital­iano que se perderam de seus pos­tos na mon­tanha após uma explosão e pas­sam a ser vis­tos como pos­síveis deser­tores. Para mudar esse quadro, eles deci­dem diz­imar a famosa estrada 47. Mais que isso, trata dos temores e medos dos prac­in­has que foram à guerra desprepara­dos, rela­tando suas vivên­cias, muitas vezes de pânico, e a neces­si­dade de serem vis­tos como heróis por suas famílias.
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O dire­tor Vicente Fer­raz e o pro­fes­sor Gabriel Pas­setti — foto: Mar­i­ana Guimarães

O dire­tor Fer­raz afirma que por ter sido da ger­ação do final da ditadura civil-​militar, não tinha inter­esse em abor­dar o exército. Con­tudo, com o tempo, reviu a exper­iên­cia e pas­sou a ver a atu­ação da FEB na Segunda Guerra Mundial como um exército que lutava pela democ­ra­cia, con­tra as forças fascis­tas.

É impor­tante ressaltar que o episó­dio da Estrada 47 não exis­tiu na real­i­dade, foi uma história cri­ada para refle­tir sobre o papel da FEB e da guerra. O con­tato com os ex-​combatentes e com a comu­nidade ital­iana, além das car­tas dos jovens sol­da­dos da FEB foram fun­da­men­tais para a human­iza­ção do filme. „Este filme é um trib­uto aos jovens brasileiros que arriscaram suas vidas pela democ­ra­cia e pela república”, relata Vicente.

Segundo dia tem mesa-​redonda, con­fer­ên­cia e lança­mento de livro

Pub­li­cado em Terça, 18 Agosto 2015 20:31Por Andres Peñaloza e Manuela Melani, do Cos­mopolítico, espe­cial para o Por­tal do INEST

Dando con­tinuidade à pro­gra­mação de terça-​feira, 18 de Agosto, do Sim­pó­sio Inter­na­cional O Brasil na Segunda Guerra, o pro­fes­sor Adri­ano de Freixo abriu a segunda mesa do evento, Movi­men­tos Soci­ais e Políti­cos. O debate con­tou com a par­tic­i­pação de Alexan­dre Fortes, da Uni­ver­si­dade Fed­eral Rural do Rio de Janeiro, (UFRRJ), Fran­cisco Car­los Palo­manes Mar­t­inho da Uni­ver­si­dade de São Paulo,(USP) e Luís Edmundo de Souza Moraes, tam­bém da UFRRJ.

O pro­fes­sor Fortes ini­ciou sua fala mostrando como a guerra afeta as relações soci­ais num país, tratando do caso especí­fico do Brasil. No país, ocor­reram inten­sos soci­ais anti-​Eixo entre os anos de 42 e 45 que esta­b­ele­ce­ram condições para uma rup­tura nas relações e a pos­si­bil­i­dade da con­sol­i­dadão de pro­je­tos reformis­tas. A for­mação da classe tra­bal­hadora foi acel­er­ada pela guerra por mais que os cam­pos de batalha estivessem dis­tantes da real­i­dade brasileira.

O pro­fes­sor Fran­cisco Car­los Palo­manes ini­cial­mente abor­daria o tema da crise e con­tinuidade do Salazarismo na Segunda Guerra, porém, tomou a liber­dade de focar em como a Segunda Guerra influ­en­ciou o processo de des­col­o­niza­ção por­tuguesa, ainda no gov­erno de Salazar.

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Fran­cisco Car­los Palo­manes Filho, Luiz Edmundo de Souza Moraes, Adri­ano de Freixo e Alexan­dre Fortes, foto: Mar­i­ana Guimarães

Por último, o pro­fes­sor Moraes apre­sen­tou o tema O Par­tido Nazista no Brasil, as colô­nias alemãs e o Estado Brasileiro especi­f­i­cando como o par­tido nazista real­mente fun­cionava no Brasil, desmisti­f­i­cando a teo­ria da quinta col­una. Segundo o pesquisador, o par­tido nazista se con­sti­tuiu de forma descen­tral­izada, não nec­es­sari­a­mente den­tro das colo­nias alemães, como afir­mava o artigo „Nazis­tas no exte­rior” pub­li­cado no New York Times naquela época. Ape­sar dos dados empíri­cos, o mito da quinta col­una ainda é forte, relata Luís Edmundo.

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António Duarte — foto: Mar­i­ana Guimarães

Apos o encer­ra­mento da mesa, o pro­fes­sor por­tuguês António Paulo David Silva Duarte, do Insti­tuto de História da Uni­ver­si­dade Nova de Lis­boa, pro­feriu uma con­fer­ên­cia inti­t­u­lada Por­tu­gal na Segunda Guerra Mundial: da Neu­tral­i­dade a Co-​beligerância. Duarte focou sua apre­sen­tação na geopolítica de Por­tu­gal na Segunda Guerra e como a Grã-​Bretanha afe­tou sua estraté­gia. Alem disso, ressaltou a neu­tral­i­dade do pais ibérico em suas diver­sas eta­pas, visando man­ter o sta­tus quo da penín­sula, man­tendo a Espanha como ali­ada para evi­tar relações com o Eixo.

João Barone recu­pera memória em “Cam­in­hos de Heróis”

Pub­li­cado em Terça, 18 Agosto 2015 20:00Por Manuela Melani e Andres Peñaloza, do Cos­mopolítico, espe­cial para o Por­tal INEST
No segundo dia do sim­pó­sio „O Brasil na Segunda Guerra”, na terça-​feira de manhã, 18 de agosto, foi apre­sen­tado o filme „Cam­inho dos heróis”, do dire­tor e músico João Barone (bater­ista dos Par­ala­mas do Sucesso), que tam­bém esteve pre­sente para a apre­sen­tação e debate após a sessão.

O doc­u­men­tário, pro­duzido pelo His­tory Chan­nel, mostra a viagem da equipe de Barone pela Itália, seguindo o cam­inho feito pela batal­hão de sol­da­dos da FEB, desde a entrada do Brasil na guerra, em agosto de 1942. Dirigindo répli­cas dos mes­mos car­ros de guerra que os prac­in­has usaram naquela época (incluindo o avô de Barone), a equipe passa por todas as cidades per­cor­ri­das pela mis­são brasileira, vis­i­tando os mon­u­men­tos, memórias e ex– com­bat­entes ital­ianos e brasileiros, recol­hendo teste­munhos das con­quis­tas e der­ro­tas da FEB.

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O músico e dire­tor João Barone, entu­si­asta e pesquisador sobre a FEB, ao lado dos alunos do INEST

Além da pas­sagem do batal­hão e o recol­hi­mento dos fatos históri­cos, é mar­cante a pre­sença e her­ança brasileira em ter­ras ital­ianas, sobre­tudo nas peque­nas comu­nidades, onde a guerra não foi ape­nas um motivo de coop­er­ação bélica, mas tam­bém de con­vívio diários, e que feliz­mente tiveram um resul­tado muito pos­i­tivo, em ambos os lados. É notável a ação dos sol­da­dos brasileiros em com­para­ção com os anglo-​saxões, pois aque­les são lem­bra­dos pela sua sen­si­bil­i­dade e prox­im­i­dade com os povos das cidades por onde pas­savam, dividindo ali­men­tos e remé­dios. Tal fato é com­pro­vado pela existên­cia de museus e locais hom­e­nage­ando os feitos da FEB na Itália, a exem­plo de Montese.

Barone esclare­ceu que uti­liza de sua posição como musico do Par­ala­mas do Sucesso para chamar atenção ao assunto e ressaltar a importân­cia de se estu­dar a pre­sença da FEB no front ital­iano não como um episó­dio secundário. O dire­tor afir­mou que a moti­vação para a pro­dução do doc­u­men­tário veio de sua viven­cia pes­soal e inter­esse pelo tema, alem da neces­si­dade de esclare­cer e per­pet­uar a memória da par­tic­i­pação da FEB na guerra. O pro­fes­sor Vagner Camillo encer­rou o debate resu­mindo a exibição „Mostra o que os livros escrevem, alem de dar a dimen­são humana ao episodio”.

Cul­tura e política: arte como resistên­cia na guerra

Como parte da pro­gra­mação do primeiro dia do Sim­pó­sio Inter­na­cional O Brasil na Segunda Guerra, após a con­fer­ên­cia de aber­tura, teve iní­cio a primeira mesa com o tema Cul­tura e Política, mod­er­ada pelo coor­de­nador do evento, pro­fes­sor Gabriel Pas­setti. A mesa foi com­posta por Orlando de Bar­ros, da Uni­ver­si­dade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), Michel Gher­man, da Uni­ver­si­dade Hebraica de Jerusalém, e Viní­cius Mar­i­ano de Car­valho, do King’s Col­lege de Londres.

O pro­fes­sor Orlando de Bar­ros ini­ciou sua fala abor­dando a pre­sença dos grandes artis­tas na Segunda Guerra Mundial e seus papéis de entreter os sol­da­dos e amenizar as difi­cul­dades iner­entes ao con­flito. Partindo dai, tra­tou da Guerra dos artis­tas (título de seu mais recente livro) e de como estes foram fun­da­men­tais no esforço da guerra e nas Can­ti­nas dos Com­bat­entes, local onde os sol­da­dos con­frat­er­nizavam, acres­cen­tando que a arte exal­tava o patriotismo.

A seguir, tomou a palavra o palestrante inter­na­cional Michel Gher­man, que falou sobre Holo­causto, teste­munho e memória em ter­ras brasileiras. Por meio de uma análise com­par­a­tiva da imagem do sobre­vivente do Holo­causto e do sol­dado judeu com­bat­ente, e do uso de duas fig­uras impor­tantes, Alek­sander Laks e Salomão Malina, estabeceleu a existên­cia de duas guer­ras para­le­las, Segundo ele, na memória política, a pre­sença mais forte é a da vítima do exter­mínio. É pouco con­hecido o fato de 40 judeus brasileiros terem lutado na FEB (Força Expe­di­cionária Brasileira), enquanto que a história das viti­mas judias da Segunda Guerra Mundial é exacerbada.

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Michel Gher­mann, Gabriel Pas­setti e Viní­cius Mar­i­ano de Car­valho — foto: Mar­i­ana Guimarães

O pro­fes­sor Viní­cius Mar­i­ano de Car­valho, do Brazil Insti­tute, con­cluiu a sessão, car­ac­ter­i­zando a pro­dução artís­tica como muito pre­sente entre os prac­inha da FEB. Uti­lizando recur­sos audio­vi­suais, apre­sen­tou diver­sos poe­mas e músi­cas que retratavam a exper­iên­cia desses com­bat­entes brasileiros na guerra e sua vivên­cia den­tro desta comunidade.

Uma inter­es­sante frase pode servir para con­cluir o tema Cul­tura e política: enten­der a memória da guerra como resistên­cia, e não como trauma; resistên­cia desde o ponto de vista do papel dos judeus como sol­da­dos de guerra, como herois e não como víti­mas, e tam­bém a música, o teatro e a poe­sia como resistên­cia aos ter­rores da guerra.

Sim­pó­sio Inter­na­cional O Brasil na Segunda Guerra é aberto

Postado por INEST em 17/ago/2015 -

Por: Gilson Carvalho
O Sim­pó­sio Inter­na­cional „O Brasil na Segunda Guerra”, pro­movido pelo Insti­tuto de Estu­dos Estratégi­cos da Uni­ver­si­dade Fed­eral Flu­mi­nense (INEST/​UFF), foi aberto nesta segunda-​feira, 17 de agosto, no Cam­pus do Gragoatá. A mesa de aber­tura foi com­posta pelos pro­fes­sores Eurico de Lima Figueiredo, dire­tor do Insti­tuto de Estu­dos Estratégi­cos (INEST/​UFF), Vagner Camilo Alves, coor­de­nador do Pro­grama de Pós-​Graduação em Estu­dos Estratégi­cos (PPGEST), Thi­ago Rodrigues, chefe do depar­ta­mento de Estu­dos Estratégi­cos e Relações Inter­na­cionais, e Gabriel Pas­setti, coor­de­nador do evento.

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Pro­fess­sores do INEST: Vagner Camilo Alves, Eurico de Lima Figueiredo, Gabriel Pas­setti, Thi­ago Rodrigues e Fer­nando Roberto de Fre­itas Almeida – Foto de Mar­i­ana Guimarães

Após saudar a platéia, agrade­cer os esforços de toda a comis­são orga­ni­zadora e demais colab­o­radores e dese­jar êxito a todos os par­tic­i­pantes, o pro­fes­sor Eurico Figueiredo pas­sou a palavra ao pro­fes­sor Anto­nio Pedro Tota, da Pon­tif­í­cia Uni­ver­si­dade Católica (PUC-​SP), que pro­feriu a con­fer­ên­cia de aber­tura. Inti­t­u­lada “Améri­cas em Guerra! Aliança Cul­tural Brasil-​EUA”, mostrou como o gov­erno do pres­i­dente Franklin Roo­sevelt criou um aparato ide­ológico para con­quis­tar corações e mentes dos brasileiros, de modo a mantê-​los como ali­a­dos dos amer­i­canos durante a Segunda Guerra Mundial. Partindo de teo­rias desen­volvi­das por pesquisadores e int­elec­tu­ais como Luís da Câmara Cas­cudo e Oswald de Andrade, e bus­cando con­tra­por ideias de José Ramos Tin­horão, Moniz Ban­deira e Ger­son Moura, que denun­ci­avam a sub­or­di­nação da cul­tura brasileira à amer­i­cana, exam­inou doc­u­men­tos – inclu­sive áudios-​visuais, encon­tra­dos em cen­tros de pesquisa como o National Archives e a Bib­lioteca do Con­gresso, em Wash­ing­ton, e a Roo­sevelt Library em Nova York, entre outros.

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Prof. Anto­nio Pedro Tota — Foto de Mar­i­ana Guimarães

Tota perce­beu, ao final da pesquisa, que Tin­horão, Ban­deira e Moura estavam cer­tos, mas só par­cial­mente. As con­clusões podem ser con­feri­das em seu livro “O Amigo Amer­i­cano — Nel­son Rock­feller e o Brasil”, que relata como o mag­nata amer­i­cano aproximou-​se do país quando se tornou chefe do Office of Inter-​American Affairs, a agên­cia para assun­tos inter­amer­i­canos dos Esta­dos Unidos, que trouxe Orson Welles e Walt Dis­ney para o Brasil, e man­dou Car­men Miranda para os Esta­dos Unidos, e que será lançado será lançado na terça-​feira, 18 de agosto, às 18h.

O Sim­pó­sio prossegue ao longo da sem­ana, com con­fer­ên­cias, mesas-​redondas, mostra de filmes e lança­mento de livros. A pro­gra­mação com­pleta pode ser con­sul­tada aqui.

Oper­ações de Paz são tema de palestra

Postado por INEST em 15/maio/2015 -

“As Oper­ações de Paz e o Brasil” foi o tema da palestra que o pro­fes­sor e pesquisador Vini­cius Mar­i­ano de Car­valho min­istrou no dia 14 de maio, no Cam­pus do Gragoatá. O evento foi orga­ni­zado den­tro da coop­er­ação acadêmica entre a Uni­ver­si­dade Fed­eral Flu­mi­nese e o King´s Col­lege, de Lon­dres, Reino Unido, e teve como mod­er­ador o pro­fes­sor Luiz Pedone, coor­de­nador do Lab­o­ratório Defesa e Política[s], do Insti­tuto de Estu­dos Estratégi­cos (INEST). Tam­bém par­tic­i­param Elisa Chec­ca­cci, Ger­ente de Recru­ta­mento Inter­na­cional do King’s Col­lege, e Jacque­line Wilkins, côn­sul hon­orária do Reino Unido em Ribeirão Preto, que apre­sen­taram um painel de opor­tu­nidades para inter­câm­bio em cur­sos de grad­u­ação e pós-​graduação.

Desde a década de 1940 o Brasil tem se enga­jado em ações de paz em todo o mundo, e a mais rel­e­vante delas, a Mis­são das Nações Unidas para a Esta­bi­liza­ção no Haiti (Minus­tah) – que tem comando brasileiro, com­ple­tou dez anos em 2014. Segundo Car­valho, um dos grandes desafios que o país terá de enfrentar será não só se man­ter rel­e­vante nesse cenário, como ampliar as ações e tran­scen­der as questões militares.

Para ele, uma questão impor­tante é se já há o desen­volvi­mento de um pen­sa­mento civil brasileiro que possa ser apli­cado con­jun­ta­mente às ini­cia­ti­vas mil­itares. “O Brasil mostrou-​se muito bem suce­dido no con­tato com as pop­u­lações civis e esse sucesso não pode ser cred­i­tado somente às questões cul­tur­ais”, afirma. Car­valho acred­ita que esse con­hec­i­mento, esse “jeito brasileiro” poderá ser expor­tado e uti­lizado em futuras intervenções.

Outra hipótese é a pos­si­bil­i­dade de o país pro­por a cri­ação de uma força de paz marí­tima, baseada no êxito que obteve no comando da Força-​Tarefa Marí­tima da Força Inte­rina das Nações Unidas no Líbano (FTM-​Unifil), em que comanda tropas de diver­sos países, como Ale­manha, Bél­gica e Itália.

Con­cluindo, o pesquisador disse que as uni­ver­si­dades são um espaço priv­i­le­giado para debates sobre o tema, cada vez mais impor­tante diante do cenário inter­na­cional de con­fli­tos, desas­tres e migrações.

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Coor­de­nador do PPGEST par­tic­ipa de work­shop e debate no Insti­tuto da Defesa Nacional de Por­tu­gal

Postado por INEST em 13/abr/2015 -

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O pro­fes­sor Vágner Camilo Alves, coor­de­nador do Pro­grama de Pós Grad­u­ação em Estu­dos Estratégi­cos (PPGEST), esteve, nos dias 8 e 9 de abril, no Insti­tuto da Defesa Nacional (IDN), em Lis­boa, Portugal.

Ele real­i­zou, como con­fer­encista con­vi­dado, uma palestra para o work­shop „O Poder dos Pequenos e Médios Esta­dos na Grande Guerra: com­para­ção Portugal-​Brasil” e outra para o Grupo de Estu­dos Relações Portugal-​Brasil.

A primeira exposição teve como tema „O papel do Brasil nas duas Guer­ras Mundi­ais” e a segunda, „O papel do Brasil no Sis­tema de Segu­rança Global no Século XX”.

O work­shop con­tou com a assistên­cia de pesquisadores brasileiros e por­tugue­ses que apre­sen­taram tra­bal­hos sobre os diver­sos aspec­tos da atu­ação de Por­tu­gal na Grande Guerra, mostrando, dessa maneira, o panorama da pro­dução cien­tí­fica local a respeito da história mil­i­tar e dos estu­dos estratégi­cos. No grupo de estu­dos, o debate de alto nível con­tou com a par­tic­i­pação de embaix­adores, mil­itares de alta patente e acadêmi­cos sêniores daquele país.

O work­shop e o grupo de estu­dos foram orga­ni­za­dos pelo IDN em parce­ria com os insti­tu­tos de História Con­tem­porânea da Uni­ver­si­dade Nova de Lis­boa e de Ciên­cias Soci­ais da Uni­ver­si­dade de Lisboa.

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Prof. Bruno Car­doso Reis (IDN), prof. Vágner Camilo Alves (INEST-​UFF), gen­eral Vitor Viana (dire­tor do IDN) e prof. António Paulo Duarte (IDN)

Colóquio sobre América do Sul tem Pesquisador da Uni­ver­si­dade de Esto­colmo

Postado por INEST em 30/mar/2015 -

“Estu­dos Estratégi­cos e América do Sul: Geopolítica e Inte­gração Regional”, foi o tema do colóquio real­izado no dia 30 de março, no Insti­tuto de Estu­dos Estratégi­cos da Uni­ver­si­dade Fed­eral Flu­mi­nense (INEST-​UFF), com o pro­fes­sor Andres Rivarola Puntigliano, do Insti­tuto da América Latina da Uni­ver­si­dade de Esto­colmo, Suécia

Espe­cial­izado em Política Externa, Geopolítica, Region­al­ismo e Desen­volvi­mento Econômico, América Latina e Caribe, Puntigliano falou para um grupo de mes­tran­dos e pesquisadores do Pro­grama de Pós-​Graduação em Estu­dos Estratégi­cos (PPGEST).

O colóquio teve a mod­er­ação do pro­fes­sor Luiz Pedone Coor­de­nador do Lab­o­ratório Defesa e Política[s]- INEST-​UFF.

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Frank McCann pro­fere palestra no INEST

Postado por INEST em 06/nov/2014 -

O his­to­ri­ador norte-​americano Frank McCann pro­feriu palestra sobre as relações Brasil-​Estados Unidos na época do régime mil­i­tar, no último dia 3 de novem­bro, no Insti­tuto de Ciên­cias Humanas e Filosofia (ICHF), no cam­pus do Gragoatá.

Inti­t­u­lada “Rela­tions dur­ing mil­i­tary years ended the U.S.-Brazil Alliance” a palestra apre­sen­tou um panorama das relações entre as duas nações, com ênfase no período da ditadura brasileira (19641985).

Docente da Uni­ver­si­dade de New Hamp­shire, McCann atuou como pro­fes­sor vis­i­tante durante um mês no Pro­grama de Pós-​Graduação em Estu­dos Estratégi­cos (PPGEST), do Insti­tuto de Estu­dos Estratégi­cos (INEST), onde min­istrou, jun­ta­mente com o pro­fes­sor Adri­ano de Freixo, a dis­ci­plina Teo­ria e Análise das Relações da Defesa e da Segu­rança II, McCann é pro­fundo con­hece­dor do assunto, tem de dois de seus livros: “Sol­da­dos da Pátria – História do Exército brasileiro 18891937” (Com­pan­hia das Letras) e “Aliança Brasil-​Estados Unidos: 19371945” (Bibliex).

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Encon­tro Traz Pesquisadores Latino-​Americanos ao INEST

Postado por INEST em 04/nov/2014 -

O Insti­tuto de Estu­dos Estratégi­cos da Uni­ver­si­dade Fed­eral Flu­mi­nense (INEST-​UFF) real­i­zou, no último dia 31 de out­ubro, a 2ª Jor­nada Latino-​americana de Dire­ito, Sociedade e Cul­tura da ILADISC. Par­tic­i­param da aber­tura os pro­fes­sores Eurico de Lima Figueiredo, dire­tor do INEST, Eduardo Val, do Pro­grama de Pós-​Graduação em Dire­ito Civil (PPGDCUFF), Elian Araújo da Mcken­zie –Rio, e Fer­nando Roberto de Almeida, do INEST-​UFF.

A Ini­cia­tiva Latino-​Americana de Dire­ito, Sociedade e Cul­tura é um pro­jeto regional de mestres e doutores que tem como obje­tivo ser um catal­isador de ações que pro­por­cionem aos profis­sion­ais, uni­ver­si­dades, ONGs, empre­sas e pes­soas a troca de exper­iên­cias e a exposição de ideias den­tre inter­esses comuns, como forma de desen­volvi­mento, assim como fomen­tar o con­hec­i­mento mútuo da região. Conta com par­tic­i­pantes do Brasil, Argentina, Chile, Colôm­bia, Espanha, Peru, Por­tu­gal e Uruguai.

Orga­ni­zado em seis painéis, com temas como Inte­gração Regional, Dire­itos Humanos, Relações Inter­na­cionais, Edu­cação e Meio Ambi­ente, entre out­ros, a Jor­nada atraiu pesquisadores e pro­fes­sores, além de estu­dantes de grad­u­ação e pós-​graduação da UFF e de out­ras instituições.

No encer­ra­mento, o coor­de­nador do mestrado do Insti­tuto Tec­nológico de Medel­lín, Colôm­bia, Fran­cisco Luis Giraldo Gutiér­rez, demon­strou seu entu­si­asmo com o evento e com o anún­cio da real­iza­ção, em 2015, do Encon­tro Latino Amer­i­cano de Dire­ito, Sociedade e Cul­tura, tam­bém pelo INEST-​UFF

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INEST Pro­move Encon­tro Brasileiro de Estu­dos Estratégi­cos e Relações Inter­na­cionais

Postado por INEST em 01/nov/2014 -

O I Encon­tro Brasileiro de Estu­dos Estratégi­cos e Relações Inter­na­cionais — EBERI I, reuniu, de 24 a 27 de novem­bro, no Insti­tuto de Estu­dos Estratégi­cos da Uni­ver­si­dade Fed­eral Flu­mi­nense (INEST-​UFF), pesquisadores, pro­fes­sores, estu­dantes e out­ros inter­es­sa­dos no assunto. Coor­de­nado pelo Prof. Már­cio Rocha, o encon­tro teve como obje­tivo „estim­u­lar e con­tribuir para o for­t­alec­i­mento dos estu­dos, pesquisas e debates sobre temas rela­ciona­dos aos estu­dos estratégi­cos, à defesa e à segu­rança internacional.”

Ao longo de qua­tro dias, foram apre­sen­tadas três con­fer­ên­cias, cinco mesas-​redondas, quinze gru­pos de tra­balho e nove pôsteres, além do lança­mento de livros.

Par­tic­i­param da cer­imô­nia de aber­tura, o Prof. Tit­u­lar Eurico de Lima Figueiredo, dire­tor do INEST-​UFF e o Embaix­ador Samuel Pin­heiro Guimarães, que pro­feriu con­fer­ên­cia inti­t­u­lada „Relações Inter­na­cionais no Mundo Contemporâneo.”

Na mesma ocasião, foi prestada uma hom­e­nagem ao Prof. Waldimir Pirró e Longo, pelos seus 80 anos de vida e quase 60 de ativi­dade profis­sional. Um vídeo mostrou sua bril­hante car­reira que começou em 1955, na Acad­e­mia das Agul­has Negras (AMAN), onde se tornou ofi­cial do Exército, até sua atu­ação como docente no Pro­grama de Pós-​Graduação em Estu­dos Estratégi­cos da Uni­ver­si­dade Fed­eral Flu­mi­nense (PPGEST-​UFF).

Uma das mesas-​redondas mais sig­ni­fica­ti­vas teve como tema „Os Estu­dos Estratégi­cos: O Estado da Arte”, que reuniu todos os pres­i­dentes da Asso­ci­ação Brasileira de Estu­dos da Defesa (ABED): João Roberto Mar­tins, Samuel Alves Soares, Eurico de Lima Figueiredo, e o atual, Alexan­dre Fuccile.

Além de par­tic­i­parem de diver­sos gru­pos de tra­balho, os alunos de grad­u­ação apre­sen­taram pôsteres, com temas como „A Escassez de Água nas Relações Inter­na­cionais”, „A Pre­sença das Mul­heres nas Forças Armadas e em Ações de Guerra”, e „Israel: A Con­strução de um Estado Mod­erno”, entre outros.

Dois livros foram lança­dos durante o EBERI: „África no Mundo Con­tem­porâ­neo”, orga­ni­zado pelo prof. Jonuel Gonçalves, do PPGEST-​UFF, e „Genealo­gia das Rev­oluções”, de Ubi­ra­jara Car­valho da Cruz, da UNIFA.

Out­ras con­fer­ên­cias tiveram como tema „O Ori­ente Médio em Trans­for­mação: O Novo Mapa de Poder e a Recon­strução da Ordem Regional,” pelo Prof. Hus­sein Calout, do IESB-​BR, e „Os Estu­dos Estratégi­cos e as Relações Inter­na­cionais”, pelo Prof. Williams Gonçalves, da UERJ, que encer­rou o evento.

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INEST recebe o pro­fes­sor Frank McCann

Postado por INEST em 30/out/2014 -

O his­to­ri­ador norte-​americano, docente da Uni­ver­si­dade de New Hamp­shire, apre­senta debate sobre as relações Brasil-​Estados Unidos na época do régime mil­i­tar. Inscrições podem ser feitas aqui.

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Cien­tista Político Marcelo Gullo Apre­senta Livro no INEST

Postado por INEST em 26/out/2014 -

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Marcelo Gullo, cien­tista político, pro­fes­sor da Uni­ver­si­dade de Lanús e da Escola de Supe­rior de Guerra Argentina pro­feriu palestra no último dia 23 de out­ubro, no auditório do Insti­tuto de Ciên­cias Humanas e Filosofia (ICHF), quando apre­sen­tou seu mais recente livro, “A Teo­ria da Insub­or­di­nação Fun­dadora: Breve História da Con­strução do Poder das Nações.” O evento foi orga­ni­zado pelo Núcleo de Estu­dos Estratégi­cos Avança­dos (NEA), do Insti­tuto de Estu­dos Estratégi­cos da Uni­ver­si­dade Fed­eral Flu­mi­nense (INEST-​UFF).

Pub­li­cado pela Edi­tora Insu­lar, o livro de 200 pági­nas e pre­fá­cio de Hélio Jaguaribe, mostra de que forma, países per­iféri­cos, no pas­sado, como Esta­dos Unidos, Ale­manha, Japão e China deixaram essa condição e tornaram-​se autônomos e impor­tantes inter­locu­tores inter­na­cionais inde­pen­dentes. Além disso, dis­cute como a América do Sul, aprovei­tando as opor­tu­nidades, poderá superar sua condição de região per­iférica e con­quis­tar sta­tus semel­hantes àque­las nações.

Além de apre­sen­tar sua teo­ria aos alunos e pro­fes­sores do INEST, falando do processo de desen­volvi­mento vivido por diver­sas nações desde o final do século XV até a con­tem­po­ranei­dade, valendo-​se de um sis­tema de cate­go­rias analíti­cas – lim­iar de poder, estru­tura hegemônica, sub­or­di­nação ide­ológ­ica, insub­or­di­nação fun­dadora, Gullo ressaltou a neces­si­dade de as nações latino-​americanas se unirem para dar o salto de cresci­mento e tornaram-​se autônomos e impor­tantes inter­locu­tores inter­na­cionais independentes.

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II Jor­nada do ILADISC

Postado por INEST em 17/set/2014 -

O INEST sedia a II Jor­nada da Ini­cia­tiva Latino-​americana de Direto, Sociedade e Cultura

Veja abaixo a pro­gra­mação. As inscrições podem ser feitas nesse link.

Iladisc Programao Manh

Iladisc Programao Tarde

Embaix­ador George Edward Moose dá palestra aos alunos do INEST

Postado por INEST em 16/set/2014 -

Com o auditório lotado, o embaix­ador George Edward Moose pale­strou para os alunos do INEST nessa segunda, 15 de setem­bro. A apre­sen­tação teve como tema o papel dos países emer­gentes na pro­moção global dos Dire­itos Humanos.

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Moose começou a palestra agrade­cendo a recepção feita pelos alunos. Ao longo de sua fala, ele desta­cou as pos­si­bil­i­dades e desafios dos países emer­gentes e democráti­cos como o Brasil, Índia, Indonésia e Turquia na pro­moção dos dire­itos humanos den­tro das Nações Unidas. O diplo­mata ressaltou a importân­cia da difusão dos val­ores democráti­cos como essen­ci­ais para a defesa dos Dire­itos Humanos.

A sessão foi mod­er­ada pelo pro­fes­sor Luiz Pedone e con­tou com ampla par­tic­i­pação dos alunos, pro­fes­sores e pesquisadores que debat­eram e per­gun­taram sobre diver­sos aspec­tos rela­ciona­dos à pro­moção dos Dire­itos Humanos, entre eles, a política norte-​americana para o Ori­ente Médio, o papel das poten­cias democráti­cas emer­gentes (DEPs, em inglês), e os desafios futuros do Sis­tema Inter­na­cional de Dire­itos Humanos.

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Em sua car­reira na diplo­ma­cia, Moose foi embaix­ador no Benim e no Sene­gal. Ele tam­bém foi indi­cado como Secretário Assis­tente para Assun­tos Africanos no Depar­ta­mento de Estado, no período Clinton.

O embaix­ador é atual­mente Vice-​presidente do Con­selho Dire­tor do Insti­tuto Norte-​Americano para Paz.

O evento, real­izado no auditório do Núcleo de Bio­massa, foi orga­ni­zado pelo Con­sulado Geral dos Esta­dos Unidos no Rio de Janeiro, pelo Lab­o­ratório de Defesa e Política(s) do Núcleo de Estu­dos Estratégi­cos Avança­dos do INEST.

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INEST recebe visita de estu­dantes da Uni­ver­si­dade de Michi­gan

Postado por INEST em 09/set/2014 -

Na última sexta-​feira, dia 6 de março, o Insti­tuto de Estu­dos Estratégi­cos da Uni­ver­si­dade Fed­eral Flu­mi­nense (INEST/​UFF) rece­beu a visita de pesquisadores da Uni­ver­si­dade de Michi­gan, Esta­dos Unidos.

A visita fez parte da ini­cia­tiva inti­t­u­lada „2015 Inter­na­tional Eco­nomic Deve-​lopment Pro­gram (IEDP) pol­icy research trip to Brazil „, da Inter­na­tional Po-​licy Stu­dent Asso­ci­a­tion (IPSA), que trouxe ao INEST alunos de mestrado em Políti­cas Públi­cas da Ger­ald R. Ford School of Pub­lic Pol­icy da Uni­ver­sity of Michi­gan — Ann Arbor, acom­pan­hados do Pro­fes­sor Melvyn Lev­it­sky, ex-​embaixador dos EUA no Brasil entre 1994 e 1998.

O grupo foi recep­cionado pelo Pro­fes­sor Luiz Pedone, coor­de­nador do Lab­o­ratório Defesa e Política[s], que fez uma breve explanação sobre o INEST e sobre os tra­bal­hos Políti­cas Públi­cas do Lab­o­ratório, seguido de duas apre­sen­tações das alu­nas do INEST Mar­i­ana Guimarães de Sil­veira, que falou sobre o pro­grama Morar Car­i­oca, da Prefeitura do Rio de Janeiro, e Bár­bara Dutra Ottero, que apre­sen­tou avali­ação do pro­jeto da Unidades de Polí­cia Paci­fi­cadora (UPP), do Gov­erno do Estado do Rio de Janeiro.

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Work­shop Inter­na­cional Dis­cute Defesa, Ciên­cia e Tec­nolo­gia

Postado por INEST em 06/set/2014 -

O Insti­tuto de Estu­dos Estratégi­cos da Uni­ver­si­dade Fed­eral Flu­mi­nense (INEST/​UFF) real­i­zou, no último dia 5 de setem­bro, o Work­shop Inter­na­cional “Defence, Sci­ence & Tech­nol­ogy, and Inter­na­tional Pol­i­tics,” no Núcleo de Estu­dos em Bio­massa e Geren­ci­a­mento de Àguas (NAB), no Cam­pus da Praia Vermelha.

O evento foi orga­ni­zado pelo Lab­o­ratório Defesa e Política[s], vin­cu­lado ao Núeleo de Estu­dos Estrate­gi­cos Avança­dos (NEA) do INEST. Seu coor­de­nador, prof. Luiz Pedone, foi o medi­ador do evento, que foi aberto pelo prof. Eurico Figueiredo, dire­tor do INEST. Na platéia, estavam alunos de pós-​graduação, gradução, pesquisadores e inter­es­sa­dos no assunto.

Foram dis­cu­ti­dos temas rrela­ciona­dos a Defesa, políti­cas de aquisição e emprego de mate­r­ial de defesa; Políti­cas de Ciên­cia, Tec­nolo­gia e Ino­vação para a Defesa; Políti­cas de trans­fer­ên­cia de tec­nolo­gia e Políti­cas indus­tri­ais no âmbito da política inter­na­cional e política doméstica.

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O work­shop teve a par­tic­i­pação do Prof. Gun­nar Hult, chefe do Depart­ment of Mili­itary Tech­nol­ogy do Swe­den National Defence Col­lege (Esto­colmo), da Dra. Helene Mas­son, pesquisadora senior da Foun­da­tion pour la researche strate­gique (Paris) e do Pesquisador Aure­liano Da Ponte, da Escuela Supe­rior de Guerra (Buenos Aires).

Entre os mem­bros do Lab­o­ratório Defesa e Política[s], con­tribuíram os pro­fes­sores Waldimir Pirró e Longo, William Mor­eiara, Alex Jobim e Vitélio Brustolin.

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INEST recebe visita de Adida dos EUA

Postado por INEST em 22/ago/2014 -

Na última quinta-​feira, dia 21 de agosto, o Insti­tuto de Estu­dos Estratégi­cos da Uni­ver­si­dade Fed­eral Flu­mi­nense (INEST/​UFF) rece­beu a visita da Adida Cul­tural Jes­sica Simon e do Espe­cial­ista Sênior em Assun­tos Cul­tur­ais Vic­tor G.M. Tamm, do Con­sulado Geral Amer­i­cano no Rio de Janeiro.

Os diplo­matas foram recep­ciona­dos pelo pro­fes­sor Eurico de Lima Figueiredo, dire­tor do INEST e pelo pro­fes­sor Luiz Pedone, coor­de­nador do Lab­o­ratório Defesa e Política[s]. O encon­tro serviu para dis­cu­tir o evento que será real­izado no dia 15 de setem­bro, quando o Embaix­ador George Moose, do Insti­tuto de Dire­itos Humanos do Gov­erno dos Esta­dos Unidos, pro­ferirá uma palestra na UFF.

A visita serviu ainda para esta­b­ele­cer um con­tato mais per­ma­nente entre o INEST e o con­sulado amer­i­cano no Rio, visando a uma coop­er­ação acadêmica mais intensa entre as duas instituições.

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Pro­fes­sor Jonuel Gonçalves lança livro sobre Angola

Postado por INEST em 30/maio/2014 -

Será lançado neste sábado, 31 de maio, pela Mayamba Edi­tora, o livro A Econo­mia de Angola nos Espaços Aus­trais, de auto­ria do pro­fes­sor Jonuel Gonçalves, do Insti­tuto de Estu­dos Estratégi­cos da UFF (INEST/​UFF). O lança­mento se dará através de uma entre­vista ao vivo para o pro­grama radiofônico Bom Dia Bom Dia, de Mateus Gonçalves, da Luanda Antena Com­er­cial – LAC, direto da cap­i­tal angolana, às 6h (hora de Brasília).

Jonuel Gonçalves é econ­o­mista e pro­fes­sor uni­ver­sitário. Col­u­nista no caderno de econo­mia do semanário luan­dense Novo Jor­nal, dá aulas na grad­u­ação em Relações Inter­na­cionais da Uni­ver­si­dade Fed­eral Flu­mi­nense, em Niterói, Rio de Janeiro.

Pela Mayamba pub­li­cou, entre out­ros, A Econo­mia ao longo da História de Angola (história breve da Econo­mia de Angola) e Franco Ati­radores – infor­mal e espon­tâ­neo nas vias de aber­tura em Angola (uma história de Angola – da clan­des­tinidade dos anos 50 às eleições de 2008) e Relato de Guerra Extrema – seguido de Frag­men­tos de out­ros extremos (romance). Orga­ni­zou o livro cole­tivo Atlân­tico Sul XXI — África Aus­tral e América do Sul no novo milênio, edi­tado pela Unesp (São Paulo), além de ter par­tic­i­pado em out­ros livros de gru­pos de pesquisa pub­li­ca­dos em Dakar (Sene­gal), Port Louis (Ilhas Mauri­cio), Paris e Lisboa.

Prof. Luiz Pedone par­tic­ipa de debate nos EUA

Postado por INEST em 05/maio/2014 -

“Brazil and the World: Strat­egy and For­eign Pol­icy” foi o tema do debate que con­tou com a par­tic­i­pação do pro­fes­sor Luiz Pedone, do INEST-​UFF, no dia 25 de abril„ no The Grad­u­ate Cen­ter da City Uni­ver­sity of New York (CUNY), em Nova Iorque, Esta­dos Unidos.

Orga­ni­zado pela pesquisadora Jacque­line Braveboy-​Wagner, do The Grad­u­ate Cen­ter and City Col­lege of New York, o evento teve em sua platéia alunos de grad­u­ação e pós-​graduação, além de pro­fes­sores e pesquisadores que têm o Brasil e sua política externa como obje­tos de estudos.

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Mar­tin Lund­mark, pesquisador sueco, visita INEST

Postado por INEST em 14/mar/2014 -

O Insti­tuto de Estu­dos Estratégi­cos rece­beu na última sexta-​feira, 14/​03, o Pro­fes­sor Mar­tin Lund­mark, dire­tor de Análise de Defesa da Agên­cia Sueca de Pesquisa de Defesa. Ele pro­feriu palestra inti­t­u­lada “Mil­i­tary Research & Devel­op­ment in Swe­den and in Brazil”, medi­ada pelo Pro­fes­sor Luiz Pedone, do Lab­o­ratório de Políti­cas Públi­cas e Defesa (Lab­Def). As pesquisas do Lab­Def podem ser aces­sadas no site www​.defe​sae​po​lit​i​cas​.uff​.br

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A Política de Defesa Nacional na Argentina na democ­ra­cia (1983−2013)

Postado por INEST em 15/nov/2013 -

No dia 12 de novem­bro, o pro­fes­sor Ger­man Soprano min­istrou, na sala Renné Drei­fuss, a palestra A Política de Defesa Nacional na Argentina na democ­ra­cia (19832013).

Ao longo de sua apre­sen­tação, Soprano – que é pesquisador do Con­selho Nacional de Inves­ti­gação Cien­tí­fica e Téc­nica (CON­ICET) e docente das Uni­ver­si­dades Nacionais de La Plata e Quilmes — lis­tou as prin­ci­pais leis e decre­tos elab­o­ra­dos pelo Con­gresso e pela Presidên­cia argenti­nos e como esses instru­men­tos jurídi­cos influiram dire­ta­mente nas relações civis e mil­itares em seu país. Ele tam­bém fez uma reflexão sobre os desafios da Argentina no que tange à ade­quação das Forças Armadas e à política de Defesa Nacional.
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O pro­fes­sor Ger­man Soprano em sua apresentação.

O evento, que con­tou com a par­tic­i­pação dos docentes do INEST e dos alunos do mestrado do PPGEST, teve apoio do Pro­jeto Sis­tema Brasileiro de Defesa (Sisdebras).
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O dire­tor do INEST, pro­fes­sor Eurico de Lima Figueiredo, entrega um cer­ti­fi­cado e uma placa de agradec­i­mento ao pro­fes­sor Ger­man Soprano.

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