Arquivo da Categoria "Notícias"

SELEÇÃO DO PPGEST– TURMA 2016

Postado por INEST em 18/nov/2015 -

Aviso PPGEST

Frank McCann visita o PPGEST

Postado por INEST em 19/out/2015 -

O his­to­ri­ador Frank D. McCann, pro­fes­sor emérito da Uni­ver­si­dade de New Hamp­shire, irá vis­i­tar nessa quarta feira, 19 de junho, o Pro­grama de Pós Grad­u­ação em Estu­dos Estratégi­cos, da Defesa e da Segu­rança (PPGEST).

Con­hecido por seus estu­dos sobre o Brasil e a América Latina, McCann é autor dos livros Sol­da­dos da Pátria: História do Exército Brasileiro 18891937, Aliança Brasil Esta­dos Unidos 1937/​1945, A nação armada — Ensaios sobre a história do Exército brasileiro, entre out­ros obras.

Inest real­iza EBERI II

Postado por INEST em 12/out/2015 -

Por Gilson Car­valho. Fotos: Mar­i­ana Guimarães

O II Encon­tro Brasileiros de Estu­dos Estratégi­cos e Relações Inter­na­cionais, EBERI II, real­izado de 5 a 8 de out­ubro pelo Insti­tuto de Estu­dos Estratégi­cos da Uni­ver­si­dade Fed­eral Flu­mi­nense (INEST/​UFF), em Niterói, RJ, reuniu pesquisadores, pro­fes­sores e estu­dantes no cam­pus do Gragoatá, para debater questões rela­cionadas aos estu­dos estratégi­cos, defesa e segu­rança internacional.

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Prof. Már­cio Rocha

Na aber­tura, o pro­fes­sor Már­cio Rocha, coor­de­nador do evento, ressaltou a grande difi­cul­dade que foi organizá-​lo em meio à crise que o país atrav­essa, com uma longa greve da comu­nidade uni­ver­sitária e o corte de ver­bas, e agrade­ceu a colab­o­ração da direção do INEST, na figura do seu dire­tor, pro­fes­sor Eurico de Lima Figueiredo e da comis­são orga­ni­zadora, além de dar boas-​vindas a todos os presentes.

Falaram ainda o pro­fes­sor Fer­nando Almeida, rep­re­sen­tando a grad­u­ação, que ressaltou a importân­cia do encon­tro para a sociedade brasileira, e o pro­fes­sor Luís Pedone, pela pós-​graduação, que fez um breve históri­cos dos estu­dos estratégi­cos e da defesa no Brasil.

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Prof. Fer­nando Almeida e Prof. Luiz Pedone

As con­fer­ên­cias inau­gu­rais ficaram a cargo do Embaix­ador Samuel Pin­heiro Guimarães, que falou sobre Relações Inter­na­cionais: desafios e per­spec­ti­vas, dos pesquisadores Brand Are­nari e Edson Bened­ito da Silva, do Insti­tuto de Pesquisas Econômi­cas Apli­cadas, que falaram sobre A con­tribuição do IPEA para o estudo e o apri­mora­mento de Políti­cas Públi­cas na área de Defesa Nacional: 20102015.

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Embaix­ador Samuel Pin­heiro Guimarães, prof. vis­i­tante do INEST, e aluna Ingrid Erthal

Ao longo da sem­ana, foram real­izadas cinco mesas-​redondas, onze gru­pos de tra­bal­hos, qua­tro mini-​cursos e onze apre­sen­tação de pôsteres, com a par­tic­i­pação de dezenas de estu­dantes e pesquisadores de diver­sas regiões do Brasil e do exterior.

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No último dia, 8 de out­ubro, houve duas con­fer­ên­cias: Análi­sis del escenário internacional: una refléx­ion en la búsqueda de la direc­ción de los acon­tec­imien­tos, pro­ferida pelo pro­fes­sor Marcelo Gullo, da Uni­ver­si­dade de Lanús e da Escola de Supe­rior de Guerra Argentina, e Estu­dos Estratégi­cos e Defesa: questões atu­ais, pelo pro­fes­sor Wan­der­ley Mes­sias, da Uni­ver­si­dade de São Paulo (USP). Para encer­rar, o coor­de­nador do EBERI II, pro­fes­sor Már­cio Rocha con­vi­dou todos para a ter­ceira edição do evento, em 2016, e o dire­tor do INEST, pro­fes­sor Eurico de Lima Figueiredo, agrade­ceu a orga­ni­za­ção e a pre­sença dos participantes.

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Pro­je­tos Estratégi­cos da Mar­inha são tema de palestra no INEST

Postado por INEST em 12/out/2015 -

Os Pro­je­tos Estratégi­cos da Mar­inha foram o tema de uma palestra do Contra-​Almirante Roberto Gondim Carneiro da Cunha, real­izada na sala René Drei­fuss, na última sexta-​feira, 2 de out­ubro. O evento foi orga­ni­zado pela Força Tarefa INEST-​Indústria de Defesa, sob a coor­de­nação do pro­fes­sor Alex Jobim, e rece­beu, tam­bém, inte­grantes do Grupo de Pesquisa Defesa e Política[s], lid­er­ado pelo pro­fes­sor Luiz Pedone.

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O Contra-​Almirante é respon­sável pela Dire­to­ria de Gestão de Pro­gra­mas Estratégi­cos da Mar­inha (DGePEM). A opor­tu­nidade de trazê-​lo para palestrar no INEST surgiu durante uma con­sul­to­ria do pro­fes­sor Vite­lio Brus­tolin para a Mar­inha do Brasil.

– Tive a honra de aux­il­iar a Mar­inha e a Fun­dação Ezute a elen­car opor­tu­nidades de desen­volvi­mento para o Brasil na aquisição e pro­dução con­junta de tec­nolo­gias de uso dual, espe­cial­mente através de off­sets, afirma o professor.

– Durante a con­sul­to­ria, con­heci mel­hor a estru­tura da DGePEM e abriram-​se pos­si­bil­i­dades de atu­ação em con­junto com o nosso INEST. A visita do Contra-​Almirante, por­tanto, é um passo ini­cial de uma pos­sível parce­ria, que pode ben­e­fi­ciar nos­sos alunos e professores.

Em sua exposição, o Contra-​Almirante apre­sen­tou dados do Pro­grama Nuclear da Mar­inha, do Pro­grama de Desen­volvi­mento de Sub­mari­nos (PRO­SUB), do Sis­tema de Geren­ci­a­mento da Amazô­nia Azul (Sis­GAAz), do Pro­grama de Obtenção de Navios-​Aeródromos (ProNAe), do Pro­grama de Obtenção de Navios-​Anfíbios (Pro­NAnf), e do Pro­grama de Obtenção de Navios de Super­fí­cie (PROSUPER).

Ao final da palestra, alunos e pro­fes­sores pre­sentes, além de vis­i­tantes da Escola de Guerra Naval e da Fun­dação Ezute, fiz­eram per­gun­tas rela­cionadas às suas pesquisas.

II Encon­tro Brasileiro de Estu­dos Estratégi­cos e Relações Inter­na­cionais

Postado por INEST em 02/out/2015 -

Terá iní­cio no dia 5 de out­ubro o II EBERI. Coor­de­nado pelo prof. Dr. Már­cio Rocha, o evento visa estim­u­lar e con­tribuir para as pesquisas e debates sobre os Estu­dos Estratégi­cos e as Relações Inter­na­cionais. O quadro com as prin­ci­pais ativi­dades pode ser visto abaixo. Para out­ros detal­hes, basta clicar na imagem.

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INEST recebe visita do Min­istério da Defesa

Postado por INEST em 02/out/2015 -

Por Gilson Carvalho

Rep­re­sen­tantes do Depar­ta­mento de Ensino do Min­istério da Defesa (Depens/​MD) fiz­eram uma visita téc­nica ao Insti­tuto de Estu­dos Estratégi­cos da Uni­ver­si­dade Fed­eral Flu­mi­nense (INEST/​UFF) na manhã da última quarta-​feira, dia 30 de setem­bro. O obje­tivo do encon­tro foi estre­itar laços com o INEST, espe­cial­mente com o Pro­grama de Pós-​Graduação em Estu­dos Estratégi­cos, da Defesa e da Segu­rança (PPGEST).

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O coro­nel Teix­eira apre­senta dados sobre a Divisão de Cooperação
Com­posta por rep­re­sen­tantes da divisão, mil­itares das três for­cas armadas, e lid­er­ada pelo ger­ente da Divisão de Ensino, Coro­nel Teix­eira, a comi­tiva foi rece­bida pelo coor­de­nador do PPGEST, pro­fes­sor Vagner Camilo Alves, além de diver­sos pro­fes­sores do INEST e alunos do mestrado.

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Prof. Vagner Camilo Alves apre­senta o PPGEST.
Após dar as boas-​vindas ao grupo, o pro­fes­sor Vagner pas­sou a palavra ao coro­nel Teix­eira, que fez uma breve apre­sen­tação sobre a estru­tura do Depar­ta­mento de Ensino do Min­istério da Defesa e falou sobre algu­mas ini­cia­ti­vas que têm sido tomadas visando aprox­i­mação com Insti­tu­ições de ensino supe­rior na área de defesa e segu­rança, civis e mil­itares, no Rio Grande do Sul, São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro. Anun­ciou tam­bém que o Min­istério da Defesa tem feito gestões junto a Coor­de­nação de Aper­feiçoa­mento de Pes­soal de Nível Supe­rior (Capes) e ao Con­selho Nacional de Desen­volvi­mento Cien­tí­fico e Tec­nológico (CNPq), lig­a­dos, respec­ti­va­mente, aos min­istérios da Edu­cação e da Ciên­cia, Tec­nolo­gia e Ino­vação, para a cri­ação da sub­área da Defesa den­tre as áreas do con­hec­i­mento constituídas.

Tam­bém falou o Cel. Bueno, ger­ente da Divisão de Coop­er­ação, que reafir­mou o desejo de incen­ti­var a coop­er­ação com insti­tu­ições de ensino supe­rior de todo o Brasil afe­tas aos temas de estraté­gia e defesa, e con­vi­dou os pro­fes­sores do INEST para fazer parte do grupo de colab­o­radores da Divisão.

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Em primeiro plano, os inte­grantes da comi­tiva do Min­istério da Defesa
O pro­fes­sor Vagner apre­sen­tou a seguir o INEST e o PPGEST, desde a sua origem na década de 1980, como Núcleo de Estu­dos Estratégi­cos (NEST), até o momento atual, em que se vis­lum­bra a implan­tação do curso de Doutorado em Estu­dos Estratégi­cos. O pro­fes­sor Thi­ago Rodrigues, chefe do depar­ta­mento de Estu­dos Estratégi­cos e Relações Inter­na­cionais, encer­rou as apre­sen­tações falando do pro­jeto de pesquisa que coor­dena, sobre nar­cotrá­fico e defesa nacional. Por fim, houve um debate em que os par­tic­i­pantes pud­eram tirar suas dúvi­das e tro­car infor­mações sobre diver­sos aspec­tos da área no Brasil, tais como mer­cado de tra­balho, indús­tria da defesa, segu­rança nacional entre outros.

Ao final da apre­sen­tação, o coro­nel Teix­eira entre­gou ao pro­fes­sor Vágner Camilo Alves um exem­plar da Estraté­gia Nacional de Defesa.

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Processo sele­tivo de mon­i­to­ria

Postado por INEST em 29/set/2015 -

Processo sele­tivo de mon­i­to­ria 2015

Local das entre­vis­tas – Sala Marco Antonio

Data: 29 de setem­bro de 2015.

A seleção de mon­i­to­ria será real­izada, na quinta, na sala Marco Anto­nio Cav­al­canti, às 10h.

Horário das entre­vis­tas: con­forme quadro abaixo.

Nome

Horário

BIANCA COUTINHO CUNHA

10:00h

CLARA ALVES

10:15h

DAIANE BRAZ DE ANDRADE

10:30h

FER­NANDO CESAR BORGES E SILVA

10:45h

HEITOR ERTHAL

11:00h

LUANA AYALA

11:15h

LUISA DE SA ROLLEMBERG

11:30h

MAR­I­ANA GUIMARÃES

11:45h

MATHEUS SOUSA

12:00h

ROBERTA HELENA MOR­EIRA DOS SANTOS

12:15h

VINÍ­CIUS ARMELE

12:30h

INEST real­iza debate sobre refu­gia­dos

Postado por INEST em 26/set/2015 -

“O Brasil e os atu­ais movi­men­tos migratórios” foi o tema do debate pro­movido pelo Insti­tuto de Estu­dos Estratégi­cos da Uni­ver­si­dade Fed­eral Flu­mi­nense (INEST/​UFF), na última quinta-​feira, 24 de setem­bro, no cam­pus do Gragoatá. Coor­de­nado pelo pro­fes­sor Jonuel Gonçalves (INEST), o evento teve a par­tic­i­pação de Helena Char­mont e Natália Cin­tra, da Cáritas-​Rio, do pro­fes­sor Fer­nando Bran­coli, da Pon­tif­í­cia Uni­ver­si­dade Católica (PUC-​Rio) e Fun­dação Getúlio Var­gas (FGV-​Rio), e do capitão de mar-​e-​guerra Alexan­dre Violante, da Escola de Guerra Naval (EGN).

Ini­ciando o debate, o pro­fes­sor Fer­nando Bran­coli afir­mou que refú­gio é um tema essen­cial­mente inter­na­cional, mas que uma primeira difi­cul­dade é difer­en­ciar o refu­giado do migrante, ou seja, aquele que se desloca por razões econômi­cas. Ele disse ainda que o fenô­meno traz consequências políti­cas, jurídi­cas e soci­ais, e que é necessário que se ataque as causas do prob­lema, e não ape­nas as consequências. Final­mente, aler­tou para o perigo de mil­i­ta­riza­ção e poli­ti­za­ção da questão, como vem ocor­rendo em alguns países da Europa, como a Hun­gria, que vem usando as forças armadas para impedir a entrada de refu­gia­dos. Repu­diou ainda a posição de um dep­utado fed­eral brasileiro, que afir­mou recen­te­mente que, ao dar refú­gio a pes­soas atingi­das pela guerra no Ori­ente Médio, o Brasil está “impor­tando a escória do mundo.”

Alexan­dre Violante, que além de ser ofi­cial supe­rior da Mar­inha do Brasil é mes­trando no Pro­grama de Pós-​Graduação em Estu­dos Estratégi­cos no INEST, rela­tou o res­gate de 220 pes­soas no dia cinco de setem­bro, no mar Mediter­râ­neo pela corveta Bar­roso, após alerta do Cen­tro de Busca e Sal­va­mento Marí­timo ital­iano (MRCC). Ele ressaltou que a embar­cação brasileira inte­gra a força tarefa coman­dada pelo Brasil que atua no litoral do Líbano para evi­tar a chegada de armas àquela região. Segundo Violante, o coman­dante ape­nas cumpriu o que deter­mi­nam diver­sas con­venções inter­na­cionais, que colo­cam o res­gate de pes­soas entre as mis­sões das marinhas.

As rep­re­sen­tantes da Cári­tas, Helena Char­mont e Natália Cin­tra dis­seram que a insti­tu­ição, lig­ada à Arquid­io­cese do Rio de Janeiro, tra­balha no acol­hi­mento, pro­teção e inserção de refu­gia­dos e ressaltaram que essa é uma tarefa que dev­e­ria ser com­par­til­hada pelo poder público, insti­tu­ições inter­na­cionais e a sociedade civil. Para Natália Cin­tra, uma face per­versa da questão é exata­mente a difer­en­ci­ação entre refu­gia­dos políti­cos e aque­les que se deslo­cam por neces­si­dades econômi­cas, afir­mando que na maio­ria das vezes, os prob­le­mas estão interli­ga­dos. Elas explicaram que a leg­is­lação que con­tem­pla o tema – a lei 9474/​97, emb­ora pro­mul­gada na década de 1990, foi inspi­rada na Con­venção das Nações Unidas de 1951e em itens da Declar­ação de Carta­gena, de 1984, sobre Asilo e Pro­teção Inter­na­cional de Refu­gia­dos na América Latina, que ampliou os dire­itos daque­les que pre­cisam deixar suas nações. Helena Char­mont disse, porém, que aper­feiçoa­men­tos ainda pre­cisam ser feitos, com a inclusão de novas cat­e­go­rias de refu­gia­dos, como aque­les que sofrem dis­crim­i­nação de gênero, por exemplo.

Ao final, a plateia pôde fazer per­gun­tas à mesa, para apro­fun­da­mento do tema e o pro­fes­sor Jonuel Gonçalves rela­tou sua própria exper­iên­cia como refu­giado e as enormes difi­cul­dades que enfren­tou, quando, em 1975, eclodiu a guerra de inde­pendên­cia de Angola, seu país natal. Por isso, con­vo­cou todos para refle­tirem sobre a importân­cia e atu­al­i­dade da questão.

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Edi­tais de seleção de mon­i­to­ria 2015

Postado por INEST em 24/set/2015 -

Estão disponíveis três edi­tais para o pro­grama de mon­i­to­ria do Depar­ta­mento de Estu­dos Estratégi­cos e Relações Internacionais.

O Edi­tal 20151 se ref­ere ao pro­jeto DEIA 001 Relações Inter­na­cionais: história e his­to­ri­ografia, voltado para mon­i­to­ria remu­ner­ada da dis­ci­plina História das Relações Internacionais.

O Edi­tal 20152 se ref­ere ao pro­jeto DEIA0002-​Analítica e Teo­ria das Relações Inter­na­cionais, voltado para mon­i­to­ria vol­un­tária da dis­ci­plina Teo­ria das Relações Inter­na­cionais III.

O Edi­tal 20153 se ref­ere ao pro­jeto DEIA 005 – Relações Inter­na­cionais e Política: uma inter­ação necessária, voltado para a mon­i­to­ria vol­un­tária das dis­ci­plinas Política III e Política IV.

Colação dos for­man­dos de 2015.1

Postado por INEST em 03/set/2015 -

Foi real­izada no dia 2 de setem­bro, no auditório do bloco F, a cer­imô­nia de colação de grau dos for­man­dos do primeiro semes­tre de 2015 da grad­u­ação em Relações Internacionais.

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A turma de for­man­dos foi com­posta pelos seguintes alunos:

Adri­ana Leal Ribeiro, Ana Clara Andrade da Sil­veira, Ana Clara de Plá Loef­fler, Bruno Nogueira Caputo, Car­olina Vas­con­cel­los de Almeida, Cather­ine Bar­ros Madureira, Fabi­ano Hum­berto Duarte Bar­reto, Fab­rí­cio Mar­ques Lima,Felipe Leal Cunha e Silva, Fer­nanda Men­donça Ser­gio Fer­reira, Fred­erico de Car­valho Gonçalves, Gabriela Lan­ti­mant Lac­erda de Souza Costa, Glenda Guimarães Rolim, Isabela Souza de Wer­neck Lus­tosa, Julia Leão de Sousa, Larissa Oliveira Leite, Lucas Torezani de Farias, Maikon Silva Costa, Mar­i­ana Furghieri Bylaardt Cal­das, Mar­i­ana Jansen Vieira, Michele Mat­tos Vieira do Paço, Natalia Coutinho Pontes, Pedro Paulo Fer­reira Pinto, Priscila Rodrigues Tarlé Soares, Rayan Moraes Vahia de Abreu, Rodrigo dos Anjos Canavez, Stephanie Almeida Wer­neck, Tainá Costa de Mag­a­l­hães, Thais Rampini Machado e Vanessa Vic­to­ria Almeida Pereira.

A cer­imô­nia teve como patrono o pro­fes­sor Emérito Eurico de Lima Figueiredo, como paran­info, o pro­fes­sor Fer­nando Roberto de Fre­itas Almeida e, como hom­e­nagea­dos, os pro­fes­sores Adri­ano de Freixo, Jonuel Gonçalves e Thi­ago Rodrigues.
O INEST parab­eniza os alunos for­ma­dos e felicita os docentes homenageados.

Embaix­ador Samuel Pin­heiro Guimarães no INEST-​UFF

Postado por INEST em 26/ago/2015 -

O Insti­tuto de Estu­dos Estratégi­cos da UFF tem a honra e a sat­is­fação de tornar público a inclusão do Embaix­ador Samuel Pin­heiro Guimarães no seu quadro de docentes, como pro­fes­sor vis­i­tante. Ele atu­ará em ativi­dades e cur­sos da pós-​graduação em Estu­dos Estratégi­cos e da grad­u­ação em Relações Inter­na­cionais, além de inte­grar os even­tos pro­movi­dos pelo Núcleo de Estu­dos Estratégi­cos Avançado.

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Samuel Pin­heiro Guimarães assi­nando a documentação

Em sua profícua ativi­dade como embaix­ador, ocupou vários car­gos de renome, dos quais desta­camos, o de Secretário Geral do Min­istério das Relações Exte­ri­ores, Min­istro da Sec­re­taria de Assun­tos Estratégi­cos da Presidên­cia da República e Alto-​Representante Geral do Mer­co­sul.

Como int­elec­tual sem­pre vibrante e par­tic­i­pa­tivo, foi autor dos livros Quin­hen­tos anos de per­ife­ria e Desafios brasileiros na era dos gigantes, sendo que, por esse último, gan­hou o prêmio Jabuti de mel­hor livro do ano em 2006. É um dos grandes nomes da política externa brasileira e um pen­sador pro­fundo sobre o Brasil e os obstácu­los que se inter­põem ao desen­volvi­mento do país.

Dire­tor da OPAQ dá palestra sobre a con­venção de armas quími­cas

Postado por INEST em 26/ago/2015 -

Texto e imagem: Gíl­son Carvalho

O dire­tor da Orga­ni­za­ção Mundial para Pre­venção de Armas Quími­cas (OPAQ), Mark Albon, apre­sen­tou na última segunda-​feira, 24 de agosto, no cam­pus do Gragoatá, uma palestra sobre “A con­venção de armas quími­cas e a OPAQ”. O evento foi orga­ni­zado pelo Núcleo de Estu­dos Estratégi­cos Avança­dos (NEA), do INEST-​UFF, através dos pro­fes­sores Eduardo Brick e Már­cio Rocha, e atraiu estu­dantes da grad­u­ação em Relações Inter­na­cionais e do mestrado em Estu­dos Estratégi­cos da UFF.

Albon expli­cou que a OPAQ é uma orga­ni­za­ção inter­na­cional inde­pen­dente cri­ada em 1997, mas que faz um tra­balho de coop­er­ação com a Orga­ni­za­ção das Nações Unidas (ONU), com o obje­tivo de elim­i­nar armas de destru­ição de massa, tra­bal­har para con­vencer países que ainda não aderi­ram à Con­venção, mon­i­torar indús­trias quími­cas para reduzir o risco de que pro­du­tos quími­cos sejam usa­dos inapro­pri­ada­mente, prover assistên­cia e pro­teção aos países-​membros em caso de ataque ou ameaça por armas nucleares, e pro­mover a coop­er­ação inter­na­cional para o uso pací­fico de pro­du­tos quími­cos. No momento, 191 países são mem­bros da OPAQ. O último a se unir foi Mian­mar. Ape­nas cinco mem­bros da ONU não assi­naram a adesão: Angola, Coréia do Norte, Egito, Israel e Sudão do Sul. O primeiro diretor-​geral da OPAQ foi o embaix­ador brasileiro José Mau­rí­cio Bus­tani, que con­duziu a enti­dade até 2002.

Mark Albon expli­cou que a ideia de se esta­b­ele­cer um mecan­ismo de con­t­role de armas quími­cas começou no fim do século XIX, em Haia, na Holanda, que sediou duas rodadas de nego­ci­ação, em 1899 e 1907. O trauma da Primeira Guerra levou ao Pro­to­colo de Gene­bra, de 1925, que proibiu o uso de arse­nal químico no campo de batalha. O acordo assi­nado naquele ano serviu de base para a Con­venção sobre Armas Quími­cas, em vigor hoje, e admin­istrada pela OPAQ.

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A última denún­cia de uso de armas quími­cas ocor­reu em 2013, na Síria, que na época não fazia parte da OPAQ. Após inspeções que com­pro­vou a uti­liza­ção de gás sarin na guerra civil naquele país, uma enorme pressão inter­na­cional fez com que Dam­asco aderisse à orga­ni­za­ção, que pro­moveu, com auxílio de uma força inter­na­cional que incluiu Itália e Esta­dos Unidos, a elim­i­nação total do agente químico assim como das insta­lações usadas para sua fab­ri­cação e estocagem. Em 11 de out­ubro daquele ano, o Comitê Norueguês do prêmio Nobel anun­ciou que a OPAQ tinha sido agra­ci­ada com o Prêmio Nobel da Paz para „extenso tra­balho para elim­i­nar as armas químicas”.

Aloy­sio Vas­con­cel­los, da Brazil Inter­na­tional Foun­da­tion, min­is­tra palestra no INEST

Postado por INEST em 26/ago/2015 -

No dia 20 de agosto, o Insti­tuto de Estu­dos Estratégi­cos rece­beu a visita de Aloy­sio Vas­con­cel­los, pres­i­dente da Brazil Inter­na­tional Foun­da­tion. Ele min­istrou palestra que teve como tema Os Pro­je­tos de Inte­gração: o Brasil Con­ti­nen­tal e o Brasil Inter­na­cional.

Com vasta exper­iên­cia no exte­rior, Vas­con­cel­los mostrou ao público pre­sente, for­mado por pro­fes­sores e pesquisadores do Insti­tuto, um rico per­fil da comu­nidade brasileira que vive fora do país, em espe­cial, no Estado da Flórida, nos Esta­dos Unidos. Ressaltou semel­hanças e difer­enças entre essas comu­nidades e a pop­u­lação res­i­dente no Brasil, salien­tando poten­cial­i­dades para ambas.
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No primeiro plano, pro­fes­sores e pesquisadores do INEST, ao fundo, o pro­fes­sor Eurico de Lima Figueiredo e Aloy­sio Vasconcellos.

Advo­gado, mem­bro da Ordem dos Advo­gado do Brasil e da Ordem dos Advo­ga­dos da América Latina, Vas­con­cel­los é doutor em Comér­cio Inter­na­cional pela Uni­ver­si­dade de Paris-​Sorbonne. Ele exerceu vários car­gos de chefia em sua car­reira, como a vice-​presidência do Citibank Brasil, a presidên­cia da Câmara de Comér­cio Brasil – Esta­dos Unidos, em Miami, e a presidên­cia da Câmara de Comér­cio Esta­dos Unidos – Por­tu­gal, em Nova Iorque, exerceu con­sul­to­ria ao Cen­tro de Análises de Sis­temas Navais (CAS­NAV), entre out­ras atividades.

Simpósio Internacional O Brasil na Segunda Guerra

Postado por INEST em 26/ago/2015 -

Sim­pó­sio Inter­na­cional é encer­rado com duas con­fer­ên­cias sobre o mundo no pós guerra

Pub­li­cado em Sábado, 22 Agosto 2015 19:12Por Gilson Carvalho

A última ativi­dade do Sim­pó­sio Inter­na­cional O Brasil na Segunda Guerra, real­izada nessa sexta, 21 de agosto, foi a mesa de encer­ra­mento que teve o tema O mundo pós-​guerra, com a par­tic­i­pação dos pro­fes­sores Williams Gonçalves, da Uni­ver­si­dade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) e Eurico de Lima Figueiredo, dire­tor do INEST. O pro­fes­sor Vagner Camilo Alves atuou como moderador.

Williams Gonçalves lem­brou que a Segunda Guerra Mundial rep­re­sen­tou uma mudança rad­i­cal no sis­tema inter­na­cional de poder, com ascen­são dos Esta­dos Unidos e da União Soviética, resul­tado direto do con­flito bélico, e que levou, a par­tir de 1947, ao surg­i­mento de dois blo­cos, con­fig­u­rando a chamada Guerra Fria. Out­ras con­se­qüên­cias foram o surg­i­mento de uma nova ordem inter­na­cional, tanto do ponto de vista político, com a cri­ação da Orga­ni­za­ção das Nações Unidas (ONU), quanto do econômico, com a real­iza­ção das con­fer­ên­cias de Bret­ton Woods e o surg­i­mento, em 1947, do Acordo Geral de Tar­i­fas e Com­er­cio (GATT, na sigla em inglês), que evoluiria para Orga­ni­za­ção Mundial do Comér­cio (OMC) em 1986. Gonçalves ressaltou que vive­mos um momento de tran­sição, com uma nova ordem mundial sendo con­sti­tuída a par­tir do surg­i­mento de novos blo­cos econômi­cos como os Brics, for­mado por Brasil, Rús­sia, Índia, China e África do Sul.

Como con­fer­encista, o pro­fes­sor emérito Eurico de Lima Figueiredo, dire­tor do INEST, desen­volveu a apre­sen­tação de encer­ra­mento guiando seu raciocínio em qua­tro proposições: a indis­pens­abil­i­dade da com­preen­são do fim da segunda guerra mundial para enten­der o mundo atual, a reflexão sobre a bipo­lar­i­dade ide­ológ­ica vigente até 1991, as con­se­quên­cias do fim do con­flito e da polar­iza­ção ide­ológ­ica para a América Latina e o Brasil e, por fim, como a Segunda Guerra pode aju­dar a com­preen­der as inter­ações entre os Estu­dos Estratégi­cos e as Relações Internacionais.

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Gabriel Pas­setti, Eurico de Lima Figueiredo, Vagner Camilo Alves e Williams Gonçalves — foto: Mar­i­ana Guimarães

A con­fer­ên­cia de encer­ra­mento foi medi­ada pelo pro­fes­sor Vágner Camilo, que dividiu com o prof. Gabriel Pas­setti, a coor­de­nação do evento.

Bal­anço final

Ao fazer um bal­anço final, o pro­fes­sor Gabriel Pas­setti, declarou estar ple­na­mente sat­is­feito com o resultado:

– Após um ano de tra­balho, tudo saiu como esperá­va­mos, com dis­cussões de alto nível sobre a Segunda Guerra Mundial, a par­tir de uma per­spec­tiva brasileira. Foram sete mesas, qua­tro espe­cial­is­tas estrangeiros, vários brasileiros, mostra de filmes, com par­tic­i­pação de dire­tores e pro­du­tores. Eu não pode­ria estar mais feliz.

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Pro­fes­sores e alunos que par­tic­i­param da orga­ni­za­ção do Sim­pó­sio Inter­na­cional — Foto: Lean­dro Ortolan

Pas­setti agrade­ceu a ded­i­cação de toda a comis­são orga­ni­zadora, que con­tou com a par­tic­i­pação de vários docentes e alunos de pós-​graduação do INEST, as agên­cias de finan­cia­mento e, prin­ci­pal­mente os mon­i­tores, alunos de grad­u­ação em Relações Inter­na­cionais, que tra­bal­haram durante toda a sem­ana e aju­daram a con­struir o êxito do Simpósio.

Aspec­tos econômi­cos são tema no último dia do Sim­pó­sio Inter­na­cional O Brasil na Segunda Guerra

Pub­li­cado em Sábado, 22 Agosto 2015 19:06Por Gilson Carvalho

O último dia do Sim­pó­sio Inter­na­cional O Brasil na Segunda Guerra teve a mesa-​redonda com­posta pelos pesquisadores Luiz Car­los Delorme Prado, da Uni­ver­si­dade Fed­eral do Rio de Janeiro (UFRJ), Fran­cisco Luis Corsi, da Uni­ver­si­dade Estad­ual Paulista (UNESP) e Hélio de Lena Junior, do Cen­tro Uni­ver­sitário de Volta Redonda, que dis­cor­reram sobre o tema “Aspec­tos econômi­cos”. A mod­er­ação coube ao pro­fes­sor Fer­nando Roberto de Fre­itas Almeida, do Insti­tuto de Estu­dos Estratégi­cos (INEST).

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Luiz Car­los Delorme Prado, Fer­nando Roberto de Fre­itas Almeida e Fran­cisco Corsi — foto: Mar­i­ana Guimarães

A mesa foi aberta por Luiz Car­los Prado, falou sobre as con­se­qüên­cias econômi­cas da Segunda Guerra mundial no Brasil e na América do Sul, enfa­ti­zando as difer­entes posições tomadas pelos brasileiros e argenti­nos, prin­ci­pais países do con­ti­nente, e como os acor­dos de Bret­ton Woods, acer­ta­dos em julho de 1944 naquela local­i­dade, nos Esta­dos Unidos, con­sol­i­daram a hege­mo­nia norte-​americana no pós-​guerra.

A seguir, Fran­cisco Corsi expli­cou como o período entre guer­ras rep­re­sen­tou uma opor­tu­nidade para o desen­volvi­mento das nações per­iféri­cas, a par­tir da desar­tic­u­lação das econo­mia mundial, e como a neces­si­dade de finan­cia­mento para a con­strução de um par­que indus­trial obrigou o Brasil de Getúlio Var­gas a alinhar-​se com os Esta­dos Unidos, em detri­mento da Ale­manha, com quem fler­tara, per­mitindo a cri­ação da Com­pan­hia Siderúr­gica Nacional, em Volta Redonda — RJ, marco ini­cial da indus­tri­al­iza­ção brasileira.

Por fim, Hélio de Lena Junior, demon­strou como o pro­jeto de nação pro­posto por Getúlio Var­gas bus­cava con­cil­iar a ideia de um “homem novo” e um desen­volvi­men­tismo autoritário, posto em prática a par­tir de 1944, com a insta­lação de uma “company-​town”, surgida ao redor da CSN no vale do rio Paraíba do Sul, naquela que viria a ser a cidade de Volta Redonda.

His­to­ri­ografia e Política Externa são temas do quarto dia
do Sim­pó­sio Inter­na­cional O Brasil na Segunda Guerra

Por Andrés Peñaloza Lanza e Manuela Melani, do Cos­mopolítico, espe­cial para o Por­tal do INEST

O quarto dia, 20 de Agosto, do Sim­pó­sio Inter­na­cional O Brasil na Segunda Guerra Mundial, foi con­sti­tuído por duas mesas. A primeira abor­dou nova­mente a política externa brasileira durante a Segunda Guerra e foi medi­ada pelo pro­fes­sor do INEST Renato Petroc­chi e com­posta pelos palestrantes Rebecca Her­man (Uni­ver­si­dade da Cal­ifór­nia, em Berke­ley), Delmo Arguel­hes (UniEURO, de Brasília) e Érica Mon­teiro (UFRJ).
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Renato Petroc­chi, Rebecca Her­man, Erica Mon­teiro e Delmo Arguel­hes. Foto: Mar­i­ana Guimarães

A pro­fes­sora Rebecca Her­man abor­dou o processo de con­strução de bases mil­itares e pis­tas de pouso na América Latina, dando ênfase na coop­er­ação entre empre­sas de avi­ação norte-​americanas e o gov­erno dos Esta­dos Unidos no esforço de guerra. Ressaltou alguns casos especí­fi­cos, ocor­ri­dos no Brasil, em que o dis­curso do gov­erno estadunidense, voltado à coop­tação de ali­a­dos, divergiu da política real­izada por empre­sas amer­i­canas, em espe­cial no que tange ao respeito aos dire­itos tra­bal­his­tas. Procurou demon­strar a ten­são entre a colab­o­ração inter­na­cional e a sobera­nia nacional, e como no caso do Brasil, a sua política externa afe­tou dire­ta­mente a polit­ica domés­tica. “Existe um padrão de res­olução de con­fli­tos onde os lid­eres sus­ten­tam a sobera­nia nacional mas no processo de nego­ci­ação se mostram dis­pos­tos a diminuir a sobera­nia nacional”, rela­tou Rebecca.

Seguindo o crono­grama, tomou a palavra o pro­fes­sor Delmo Arguel­hes, com o tema era A Con­fer­en­cia dos chancel­eres amer­i­canos no Rio de Janeiro (1942): o ponto de inflexão da política externa getulista. Arguel­hes expli­cou como a intenção da entrada no Brasil na guerra foi definida com a Con­fer­en­cia Panamer­i­cana, quando foram feitos acor­dos de sol­i­dariedade e defesa no con­ti­nente, lid­er­a­dos pelos Esta­dos Unidos. O resul­tado da con­fer­en­cia de chancel­eres foi uma recomen­dação de rompi­mento das relações com o Eixo, ante­ci­pando a pre­dom­inân­cia dos Esta­dos Unidos na América Latina.

Por fim, a pro­fes­sora Mon­teiro expôs uma análise da relação entre o Estado e a ini­cia­tiva pri­vada no esforço da guerra, com a pesquisa inti­t­u­lada Em tem­pos de guerra lucrar é pre­ciso: ini­cia­tiva pri­vada e relações inter­amer­i­canas durante a II Guerra Mundial. O tema da pesquisa surgiu após a obser­vação de sím­bo­los e slo­gans pre­sentes nas pro­pa­gan­das de guerra que exal­tavam a democ­ra­cia lib­eral e estereoti­pada os inimi­gos. Ao afi­nal, apre­sen­tou um vídeo inti­t­u­lado A guerra como slo­gan com mate­r­ial pub­li­cado no Brasil com ini­cia­tiva pri­vada americana.

Prosseguindo a pro­gra­mação do quarto dia, o pro­fes­sor do INEST Vágner Camilo tomou a palavra e chamou os palestrantes Fran­cisco César Fer­raz (UEL), João Rafael Moraes (IESP-​UERJ) e Den­ni­son de Oliveira (UFPR) para dar iní­cio a mesa Novas leituras e novas fontes sobre a Segunda Guerra Mundial.

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Fran­cisco Fer­raz — foto: Mar­i­ana Guimarães

O pro­fes­sor Fer­raz apre­sen­tou uma serie de con­sid­er­ações his­to­ri­ografi­cas sobre a pro­dução bib­li­ografica acerca da par­tic­i­pação brasileira na guerra. Ele mostrou o lev­an­ta­mento dos títu­los que tratavam da FEB e con­sta­tou que o tema pos­sui pesquisas con­sis­tentes, muitas vezes ainda igno­radas. Tam­bém obser­vou uma tendên­cia a pub­li­cações de arti­gos com temas como a entrada do Brasil na guerra, a relação entre Brasil e EUA, cotid­i­ano e region­al­ismo, rein­te­gração e pós-​guerra e estu­dos culturais.

A seguir, o pro­fes­sor João Rafael abor­dou o tema A reflexão da int­elec­tul­i­dade mil­i­tar brasileira sobre a Blitzkieg n’A Defesa Nacional. Em sua exposição, con­trapôs a influên­cia francesa e alemã no sis­tema de ensino e instrução. Afir­mou que a der­rota da França em 1940 pela nova estraté­gia ráp­ida e total alemã levan­tou questões sobre a val­i­dade da dout­rina mil­i­tar francesa que foi emu­lada por duas décadas. Con­sta­tou a grande dependên­cia brasileira, na época, em matéria de dout­rina militar.

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João Rafael Gual­berto Morais — foto: Mar­i­ana Guimarães

Para finalizar, o pro­fes­sor de Oliveira apre­sen­tou a tese de seu novo livro Aliança Brasil-​EUA: nova história do Brasil na Segunda Guerra Mundial. Tomando como objeto de análise a doc­u­men­tação da Comis­são Mista de Defesa Brasil-​Estados Unidos em Wash­ing­ton e no Rio de Janeiro. Ressaltou a importân­cia do acervo doc­u­men­tal que teve acesso no Arquivo Nacional de Mary­land para as descober­tas de novos aspec­tos da história da par­tic­i­pação do Brasil na Segunda Guerra Mundial.

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Den­ni­son Oliveira — foto: Mar­i­ana Guimarães

Senta a Pua conta a história da avi­ação de caça brasileira na Segunda Guerra

Pub­li­cado em Sábado, 22 Agosto 2015 09:45A ter­ceira sessão do Diplo­macine, den­tro do Sim­pó­sio Inter­na­cional O Brasil na Segunda Guerra, trouxe Már­cio Bokel, mon­ta­dor e roteirista do filme Senta a Pua, doc­u­men­tário que aborda o papel do primeiro grupo de avi­ação de caça, que atuou na Força Expe­di­cionária Brasileira, no teatro de oper­ações italiano.

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Prof. Petrochi e Már­cio Bokel — foto: Mar­i­ana Guimarães

Bokel con­tou em detal­hes os relatos dados por pilo­tos do grupo de caça. Ele mostrou aos pre­sentes cer­tas car­ac­terís­ti­cas do dia a dia daque­les avi­adores durante o con­flito, não somente no que se ref­ere às suas téc­ni­cas e às aeron­aves uti­lizadas, mas em espe­cial ao fator humano, suas apreen­sões, o con­vívio, as per­das e as memórias.

Bokel tam­bém rev­elou por­menores téc­ni­cos pre­ciosos em relação à escolha das ima­gens históri­cas que com­puseram a obra, como os vídeos feitos a par­tir de câmeras insta­l­adas nos aviões, recu­per­adas em bases brasileiras e nos Arquivo Nacional dos Esta­dos Unidos, e fotografias raras obti­das ao longo da pro­dução do documentário.

A obra gan­hou os prêmios de mel­hor filme e mon­tagem no fes­ti­val de Cin­ema de Natal e de mel­hor filme no fes­ti­val da Amazô­nia. As sessão foi mod­er­ada pelos pro­fes­sores Renato Petroc­chi e Vágner Camilo Alves.

Ter­ceiro dia trata de política externa brasileira

Pub­li­cado em Quarta, 19 Agosto 2015 21:30Por Manuela Melani, do Cos­mopolítico, espe­cial para o Por­tal INEST

O Sim­pó­sio Inter­na­cional: O Brasil na Segunda Guerra con­tou nesta quarta-​feira, 19 de agosto, com a mesa Política Externa Brasileira. Mod­er­ada pelo pro­fes­sor Eduardo Heleno, a mesa con­tou com a par­tic­i­pação dos palestrantes Fábio Koif­man, da Uni­ver­si­dade Fed­eral Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), Alexan­dre Luis Moreli Rocha Fun­dação Getúlio Var­gas (FGV-​CPDOC) e João Bap­tista de Abreu Júnior , da UFF.
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João Bap­tista de Abreu Júnior, Alexan­dre Moreli, Eduardo Heleno e Fábio Koif­man — foto: Mar­i­ana Guimarães

O pro­fes­sor Fábio Koif­man tra­tou do tema Política imi­gratória brasileira e a Segunda Guerra Mundial, con­tex­tu­al­izando desde as políti­cas de bran­quea­mento pro­movi­das pelo Estado Novo, até as restrições migratórias impostas pela entrada do Brasil na guerra. Koif­man chamou atenção ao fato da emis­são e con­t­role do visto ter pas­sado do Min­istério das Relações Exte­ri­ores para o Min­istério da Justiça após o iní­cio do con­flito e o con­se­quente aumento do número de refugiados.

A seguir, tomou a palavra o pesquisador Alexan­dre Moreli que abor­dou sobre a importân­cia estratég­ica do espaço Atlân­tico na Segunda Guerra Mundial e a neces­si­dade de se enten­der o con­flito de inter­esses exis­tente nesta região. Ele ressaltou a relação entre Por­tu­gal, Grã-​Bretanha, Esta­dos Unidos e Brasil para a pro­teção do mar inte­rior e das ilhas por­tugue­sas que gerou uma coop­er­ação com­pet­i­tiva, prin­ci­pal­mente entre os britâni­cos e americanos.

O palestrante João Bap­tista trouxe para o debate o papel do rádio e da pro­pa­ganda na guerra psi­cológ­ica. Com o título O rádio, a Segunda Guerra Mundial e a batalha sonora do Brasil deu ênfase às trans­mis­sões feitas tanto pelos Ali­a­dos como pelo Eixo no ter­ritório brasileiro, tendo como obje­tivo o esforço de guerra. Trouxe um áudio para exem­pli­ficar como era feita a difusão de infor­mações na rádio no período de conflito.

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Vágner Camilo Alves, foto de Mar­i­ana Guimarães

Após o tér­mino da mesa da tarde, acon­te­ceu a última ativi­dade do dia, a Con­fer­ên­cia Uma análise estru­tural sobre o envolvi­mento brasileiro na Segunda Guerra Mundial, min­istrada pelo Coor­de­nador do Pro­grama de Pós-​Graduação em Estu­dos Estrtégi­cos (PPGEST) pro­fes­sor Vagner Camilo. O pesquisador afir­mou que „Nada mais falso do que a visão de Getulio Var­gas ter escol­hido o lado que iria colab­o­rar na guerra”, enfa­ti­zando a neces­si­dade de se anal­isar como o sis­tema inter­na­cional trouxe o Brasil para den­tro do conflito.

“Estrada 47″ presta trib­uto aos prac­in­has brasileiros

Por Manuela Melani, do Cos­mopolítico, espe­cial para o Por­tal INEST

Na manhã de quarta-​feira, 19 de agosto, teve iní­cio a pro­gra­mação do ter­ceiro dia do Sim­pó­sio Inter­na­cional: „O Brasil na Segunda Guerra” com a exibição do filme de ficção “A Estrada 47” pelo Diplo­macine, cineclube do curso de Relações Inter­na­cionais da UFF. A sessão con­tou com a par­tic­i­pação do dire­tor do filme, Vicente Fer­raz, para um debate.

O filme „A Estrada 47″ foi pro­duzido em 2014 e estreou em 2015, já fat­u­rando o prêmio de mel­hor filme no Fes­ti­val de Gra­mado. A trama narra a história de sol­da­dos brasileiros da FEB no front ital­iano que se perderam de seus pos­tos na mon­tanha após uma explosão e pas­sam a ser vis­tos como pos­síveis deser­tores. Para mudar esse quadro, eles deci­dem diz­imar a famosa estrada 47. Mais que isso, trata dos temores e medos dos prac­in­has que foram à guerra desprepara­dos, rela­tando suas vivên­cias, muitas vezes de pânico, e a neces­si­dade de serem vis­tos como heróis por suas famílias.
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O dire­tor Vicente Fer­raz e o pro­fes­sor Gabriel Pas­setti — foto: Mar­i­ana Guimarães

O dire­tor Fer­raz afirma que por ter sido da ger­ação do final da ditadura civil-​militar, não tinha inter­esse em abor­dar o exército. Con­tudo, com o tempo, reviu a exper­iên­cia e pas­sou a ver a atu­ação da FEB na Segunda Guerra Mundial como um exército que lutava pela democ­ra­cia, con­tra as forças fascis­tas.

É impor­tante ressaltar que o episó­dio da Estrada 47 não exis­tiu na real­i­dade, foi uma história cri­ada para refle­tir sobre o papel da FEB e da guerra. O con­tato com os ex-​combatentes e com a comu­nidade ital­iana, além das car­tas dos jovens sol­da­dos da FEB foram fun­da­men­tais para a human­iza­ção do filme. „Este filme é um trib­uto aos jovens brasileiros que arriscaram suas vidas pela democ­ra­cia e pela república”, relata Vicente.

Segundo dia tem mesa-​redonda, con­fer­ên­cia e lança­mento de livro

Pub­li­cado em Terça, 18 Agosto 2015 20:31Por Andres Peñaloza e Manuela Melani, do Cos­mopolítico, espe­cial para o Por­tal do INEST

Dando con­tinuidade à pro­gra­mação de terça-​feira, 18 de Agosto, do Sim­pó­sio Inter­na­cional O Brasil na Segunda Guerra, o pro­fes­sor Adri­ano de Freixo abriu a segunda mesa do evento, Movi­men­tos Soci­ais e Políti­cos. O debate con­tou com a par­tic­i­pação de Alexan­dre Fortes, da Uni­ver­si­dade Fed­eral Rural do Rio de Janeiro, (UFRRJ), Fran­cisco Car­los Palo­manes Mar­t­inho da Uni­ver­si­dade de São Paulo,(USP) e Luís Edmundo de Souza Moraes, tam­bém da UFRRJ.

O pro­fes­sor Fortes ini­ciou sua fala mostrando como a guerra afeta as relações soci­ais num país, tratando do caso especí­fico do Brasil. No país, ocor­reram inten­sos soci­ais anti-​Eixo entre os anos de 42 e 45 que esta­b­ele­ce­ram condições para uma rup­tura nas relações e a pos­si­bil­i­dade da con­sol­i­dadão de pro­je­tos reformis­tas. A for­mação da classe tra­bal­hadora foi acel­er­ada pela guerra por mais que os cam­pos de batalha estivessem dis­tantes da real­i­dade brasileira.

O pro­fes­sor Fran­cisco Car­los Palo­manes ini­cial­mente abor­daria o tema da crise e con­tinuidade do Salazarismo na Segunda Guerra, porém, tomou a liber­dade de focar em como a Segunda Guerra influ­en­ciou o processo de des­col­o­niza­ção por­tuguesa, ainda no gov­erno de Salazar.

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Fran­cisco Car­los Palo­manes Filho, Luiz Edmundo de Souza Moraes, Adri­ano de Freixo e Alexan­dre Fortes, foto: Mar­i­ana Guimarães

Por último, o pro­fes­sor Moraes apre­sen­tou o tema O Par­tido Nazista no Brasil, as colô­nias alemãs e o Estado Brasileiro especi­f­i­cando como o par­tido nazista real­mente fun­cionava no Brasil, desmisti­f­i­cando a teo­ria da quinta col­una. Segundo o pesquisador, o par­tido nazista se con­sti­tuiu de forma descen­tral­izada, não nec­es­sari­a­mente den­tro das colo­nias alemães, como afir­mava o artigo „Nazis­tas no exte­rior” pub­li­cado no New York Times naquela época. Ape­sar dos dados empíri­cos, o mito da quinta col­una ainda é forte, relata Luís Edmundo.

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António Duarte — foto: Mar­i­ana Guimarães

Apos o encer­ra­mento da mesa, o pro­fes­sor por­tuguês António Paulo David Silva Duarte, do Insti­tuto de História da Uni­ver­si­dade Nova de Lis­boa, pro­feriu uma con­fer­ên­cia inti­t­u­lada Por­tu­gal na Segunda Guerra Mundial: da Neu­tral­i­dade a Co-​beligerância. Duarte focou sua apre­sen­tação na geopolítica de Por­tu­gal na Segunda Guerra e como a Grã-​Bretanha afe­tou sua estraté­gia. Alem disso, ressaltou a neu­tral­i­dade do pais ibérico em suas diver­sas eta­pas, visando man­ter o sta­tus quo da penín­sula, man­tendo a Espanha como ali­ada para evi­tar relações com o Eixo.

João Barone recu­pera memória em “Cam­in­hos de Heróis”

Pub­li­cado em Terça, 18 Agosto 2015 20:00Por Manuela Melani e Andres Peñaloza, do Cos­mopolítico, espe­cial para o Por­tal INEST
No segundo dia do sim­pó­sio „O Brasil na Segunda Guerra”, na terça-​feira de manhã, 18 de agosto, foi apre­sen­tado o filme „Cam­inho dos heróis”, do dire­tor e músico João Barone (bater­ista dos Par­ala­mas do Sucesso), que tam­bém esteve pre­sente para a apre­sen­tação e debate após a sessão.

O doc­u­men­tário, pro­duzido pelo His­tory Chan­nel, mostra a viagem da equipe de Barone pela Itália, seguindo o cam­inho feito pela batal­hão de sol­da­dos da FEB, desde a entrada do Brasil na guerra, em agosto de 1942. Dirigindo répli­cas dos mes­mos car­ros de guerra que os prac­in­has usaram naquela época (incluindo o avô de Barone), a equipe passa por todas as cidades per­cor­ri­das pela mis­são brasileira, vis­i­tando os mon­u­men­tos, memórias e ex– com­bat­entes ital­ianos e brasileiros, recol­hendo teste­munhos das con­quis­tas e der­ro­tas da FEB.

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O músico e dire­tor João Barone, entu­si­asta e pesquisador sobre a FEB, ao lado dos alunos do INEST

Além da pas­sagem do batal­hão e o recol­hi­mento dos fatos históri­cos, é mar­cante a pre­sença e her­ança brasileira em ter­ras ital­ianas, sobre­tudo nas peque­nas comu­nidades, onde a guerra não foi ape­nas um motivo de coop­er­ação bélica, mas tam­bém de con­vívio diários, e que feliz­mente tiveram um resul­tado muito pos­i­tivo, em ambos os lados. É notável a ação dos sol­da­dos brasileiros em com­para­ção com os anglo-​saxões, pois aque­les são lem­bra­dos pela sua sen­si­bil­i­dade e prox­im­i­dade com os povos das cidades por onde pas­savam, dividindo ali­men­tos e remé­dios. Tal fato é com­pro­vado pela existên­cia de museus e locais hom­e­nage­ando os feitos da FEB na Itália, a exem­plo de Montese.

Barone esclare­ceu que uti­liza de sua posição como musico do Par­ala­mas do Sucesso para chamar atenção ao assunto e ressaltar a importân­cia de se estu­dar a pre­sença da FEB no front ital­iano não como um episó­dio secundário. O dire­tor afir­mou que a moti­vação para a pro­dução do doc­u­men­tário veio de sua viven­cia pes­soal e inter­esse pelo tema, alem da neces­si­dade de esclare­cer e per­pet­uar a memória da par­tic­i­pação da FEB na guerra. O pro­fes­sor Vagner Camillo encer­rou o debate resu­mindo a exibição „Mostra o que os livros escrevem, alem de dar a dimen­são humana ao episodio”.

Cul­tura e política: arte como resistên­cia na guerra

Como parte da pro­gra­mação do primeiro dia do Sim­pó­sio Inter­na­cional O Brasil na Segunda Guerra, após a con­fer­ên­cia de aber­tura, teve iní­cio a primeira mesa com o tema Cul­tura e Política, mod­er­ada pelo coor­de­nador do evento, pro­fes­sor Gabriel Pas­setti. A mesa foi com­posta por Orlando de Bar­ros, da Uni­ver­si­dade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), Michel Gher­man, da Uni­ver­si­dade Hebraica de Jerusalém, e Viní­cius Mar­i­ano de Car­valho, do King’s Col­lege de Londres.

O pro­fes­sor Orlando de Bar­ros ini­ciou sua fala abor­dando a pre­sença dos grandes artis­tas na Segunda Guerra Mundial e seus papéis de entreter os sol­da­dos e amenizar as difi­cul­dades iner­entes ao con­flito. Partindo dai, tra­tou da Guerra dos artis­tas (título de seu mais recente livro) e de como estes foram fun­da­men­tais no esforço da guerra e nas Can­ti­nas dos Com­bat­entes, local onde os sol­da­dos con­frat­er­nizavam, acres­cen­tando que a arte exal­tava o patriotismo.

A seguir, tomou a palavra o palestrante inter­na­cional Michel Gher­man, que falou sobre Holo­causto, teste­munho e memória em ter­ras brasileiras. Por meio de uma análise com­par­a­tiva da imagem do sobre­vivente do Holo­causto e do sol­dado judeu com­bat­ente, e do uso de duas fig­uras impor­tantes, Alek­sander Laks e Salomão Malina, estabeceleu a existên­cia de duas guer­ras para­le­las, Segundo ele, na memória política, a pre­sença mais forte é a da vítima do exter­mínio. É pouco con­hecido o fato de 40 judeus brasileiros terem lutado na FEB (Força Expe­di­cionária Brasileira), enquanto que a história das viti­mas judias da Segunda Guerra Mundial é exacerbada.

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Michel Gher­mann, Gabriel Pas­setti e Viní­cius Mar­i­ano de Car­valho — foto: Mar­i­ana Guimarães

O pro­fes­sor Viní­cius Mar­i­ano de Car­valho, do Brazil Insti­tute, con­cluiu a sessão, car­ac­ter­i­zando a pro­dução artís­tica como muito pre­sente entre os prac­inha da FEB. Uti­lizando recur­sos audio­vi­suais, apre­sen­tou diver­sos poe­mas e músi­cas que retratavam a exper­iên­cia desses com­bat­entes brasileiros na guerra e sua vivên­cia den­tro desta comunidade.

Uma inter­es­sante frase pode servir para con­cluir o tema Cul­tura e política: enten­der a memória da guerra como resistên­cia, e não como trauma; resistên­cia desde o ponto de vista do papel dos judeus como sol­da­dos de guerra, como herois e não como víti­mas, e tam­bém a música, o teatro e a poe­sia como resistên­cia aos ter­rores da guerra.

Pro­fes­sor Eurico de Lima Figueiredo recebe título de Pro­fes­sor Emérito

Postado por INEST em 23/ago/2015 -

Por Gilson Car­valho, fotos de Mar­i­ana Guimarães

O pro­fes­sor Eurico de Lima Figueiredo, dire­tor do Insti­tuto de Estu­dos Estratégi­cos da Uni­ver­si­dade Fed­eral Flu­mi­nense (INEST/​UFF) rece­beu, no último dia 21 de agosto, o tit­ulo de Pro­fes­sor Emérito da UFF, em cer­imô­nia real­izada no Auditório da Fac­ul­dade de Econo­mia, no Cam­pus de Gragoatá à qual com­pare­ce­ram família, ami­gos, colab­o­radores, pro­fes­sores, servi­dores e alunos.

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A mesa de honra foi com­posta pelo pro­fes­sor Anto­nio Clau­dio Lucas da Nóbrega, vice-​reitor da UFF, rep­re­sen­tando o reitor Sid­ney Luiz de Matos Mello; o pro­fes­sor emérito e ex-​reitor José Ray­mundo Mar­tins Romeo; o dep­utado fed­eral Miro Teix­eira; o almirante-​de-​esquadra Álvaro Augusto Dias Mon­teiro, o general-​de-​divisão José Car­los Ama­rante, o tenente-​brigadeiro Paulo Roberto Bas­tos, o embaix­ador Alexan­dre Addor Neto, o pres­i­dente da Finep, pro­fes­sor Luís Fer­nan­des e a pres­i­dente da Asso­ci­ação dos Pro­fes­sores Ina­tivos da UFF (ASPI-​UFF), pro­fes­sora Aydil de Car­valho Preiss.

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Após a aber­tura ofi­cial pelo vice-​reitor Anto­nio Clau­dio Lucas da Nóbrega, o pro­fes­sor Vagner Camilo Alves, coor­de­nador do Pro­grama de Pós-​Graduação em Estu­dos Estratégi­cos (PPGEST) pro­feriu seu dis­curso em hom­e­nagem ao pro­fes­sor Figueiredo, desta­cando as con­quis­tas cole­cionadas ao longo de sua car­reira de quase cinco décadas; desde o iní­cio, quando bem jovem se tornou jor­nal­ista, pas­sando por seus estu­dos em Ciên­cias Soci­ais e Ciên­cias Políti­cas, o período em que foi pro­fes­sor vis­i­tante em uni­ver­si­dades amer­i­canas, sua recente inclusão na gale­ria dos Dis­tin­guished Anto­ni­ans pela Uni­ver­si­dade de Oxford (Inglaterra), e diver­sas out­ras hon­rarias, até o momento atual, quando recebe o mais alto título que um pro­fes­sor pode aspirar.

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Um momento de espe­cial emoção foi quando seus netos Júlia e Daniel subi­ram ao palco para passar-​lhe às mãos, respec­ti­va­mente, a medalha de honra ao mérito e a uma placa ofer­tada pelos docentes do INEST para mar­car a ocasião.

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Em seu dis­curso de agradec­i­mento, o pro­fes­sor emérito Eurico de Lima Figueiredo mais uma vez declarou seu amor à família, ami­gos, cole­gas e alunos, e reafir­mou seu com­pro­misso com a democ­ra­cia e o espírito repub­li­cano, e com a Uni­ver­si­dade Fed­eral Flu­mi­nense, que con­sid­era sua segunda casa. Entre tan­tas real­iza­ções, declarou seu espe­cial orgulho na cri­ação, ao lado do saudoso pro­fes­sor René Drey­fuss, do Núcleo de Estu­dos Estratégi­cos (NEST), embrião do atual INEST, pio­neiro em sua área e, como cos­tuma assi­nalar, um pro­jeto único, orig­i­nal, e inédito. Não se fur­tou, porém, de assi­nalar que novos desafios ainda o movem, como con­quis­tar uma sede própria para o INEST, a cri­ação de um curso de grad­u­ação em estu­dos estratégi­cos, e de um doutorado na mesma área, entre outros.

Pro­fes­sores do PPGEST par­tic­i­pam de video­con­fer­ên­cia da CAPES

Postado por INEST em 18/ago/2015 -

Nos dias 17 e 18 de agosto, os pro­fes­sores do Pro­grama de Pós Grad­u­ação em Estu­dos Estratégi­cos da Defesa e da Segu­rança Inter­na­cional, Thomas Heye e Vágner Camilo Alves, par­tic­i­pam de reunião do Comitê de Área de Ciên­cia Política e Relações Inter­na­cionais da CAPES.

As infor­mações prestadas em Brasília pelos dire­tores do Comitê, pro­fes­sores André Marenco dos San­tos, André Panno Beirão e Rafael Villa são trans­mi­ti­das por meio de video­con­fer­ên­cia esta­b­ele­cida pela Rede Nacional de Pesquisa.

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Sim­pó­sio Inter­na­cional O Brasil na Segunda Guerra é aberto

Postado por INEST em 17/ago/2015 -

Por: Gilson Carvalho
O Sim­pó­sio Inter­na­cional „O Brasil na Segunda Guerra”, pro­movido pelo Insti­tuto de Estu­dos Estratégi­cos da Uni­ver­si­dade Fed­eral Flu­mi­nense (INEST/​UFF), foi aberto nesta segunda-​feira, 17 de agosto, no Cam­pus do Gragoatá. A mesa de aber­tura foi com­posta pelos pro­fes­sores Eurico de Lima Figueiredo, dire­tor do Insti­tuto de Estu­dos Estratégi­cos (INEST/​UFF), Vagner Camilo Alves, coor­de­nador do Pro­grama de Pós-​Graduação em Estu­dos Estratégi­cos (PPGEST), Thi­ago Rodrigues, chefe do depar­ta­mento de Estu­dos Estratégi­cos e Relações Inter­na­cionais, e Gabriel Pas­setti, coor­de­nador do evento.

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Pro­fess­sores do INEST: Vagner Camilo Alves, Eurico de Lima Figueiredo, Gabriel Pas­setti, Thi­ago Rodrigues e Fer­nando Roberto de Fre­itas Almeida – Foto de Mar­i­ana Guimarães

Após saudar a platéia, agrade­cer os esforços de toda a comis­são orga­ni­zadora e demais colab­o­radores e dese­jar êxito a todos os par­tic­i­pantes, o pro­fes­sor Eurico Figueiredo pas­sou a palavra ao pro­fes­sor Anto­nio Pedro Tota, da Pon­tif­í­cia Uni­ver­si­dade Católica (PUC-​SP), que pro­feriu a con­fer­ên­cia de aber­tura. Inti­t­u­lada “Améri­cas em Guerra! Aliança Cul­tural Brasil-​EUA”, mostrou como o gov­erno do pres­i­dente Franklin Roo­sevelt criou um aparato ide­ológico para con­quis­tar corações e mentes dos brasileiros, de modo a mantê-​los como ali­a­dos dos amer­i­canos durante a Segunda Guerra Mundial. Partindo de teo­rias desen­volvi­das por pesquisadores e int­elec­tu­ais como Luís da Câmara Cas­cudo e Oswald de Andrade, e bus­cando con­tra­por ideias de José Ramos Tin­horão, Moniz Ban­deira e Ger­son Moura, que denun­ci­avam a sub­or­di­nação da cul­tura brasileira à amer­i­cana, exam­inou doc­u­men­tos – inclu­sive áudios-​visuais, encon­tra­dos em cen­tros de pesquisa como o National Archives e a Bib­lioteca do Con­gresso, em Wash­ing­ton, e a Roo­sevelt Library em Nova York, entre outros.

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Prof. Anto­nio Pedro Tota — Foto de Mar­i­ana Guimarães

Tota perce­beu, ao final da pesquisa, que Tin­horão, Ban­deira e Moura estavam cer­tos, mas só par­cial­mente. As con­clusões podem ser con­feri­das em seu livro “O Amigo Amer­i­cano — Nel­son Rock­feller e o Brasil”, que relata como o mag­nata amer­i­cano aproximou-​se do país quando se tornou chefe do Office of Inter-​American Affairs, a agên­cia para assun­tos inter­amer­i­canos dos Esta­dos Unidos, que trouxe Orson Welles e Walt Dis­ney para o Brasil, e man­dou Car­men Miranda para os Esta­dos Unidos, e que será lançado será lançado na terça-​feira, 18 de agosto, às 18h.

O Sim­pó­sio prossegue ao longo da sem­ana, com con­fer­ên­cias, mesas-​redondas, mostra de filmes e lança­mento de livros. A pro­gra­mação com­pleta pode ser con­sul­tada aqui.

Nota de falec­i­mento

Postado por INEST em 06/ago/2015 -

Com pesar, a direção do Insti­tuto comu­nica o falec­i­mento da servi­dora da UFF Maria das Graças Pic­cado. Antes de exercer seu último cargo, no curso de História, Maria das Graças havia sido a primeira secretária do curso de grad­u­ação em Relações Inter­na­cionais. Naquele período, aju­dou a mon­tagem da sec­re­taria do curso. Os cole­gas de tra­balho que com ela con­viveram lem­bram de que era sor­ri­dente, ser­ena e respon­sável, mesmo enfrentando enormes difi­cul­dades pessoais.
Em recon­hec­i­mento, INEST presta hom­e­nagem à servi­dora e deixa os votos de con­dolên­cia aos familiares.

Min­istro Celso Amorim recebe o dire­tor do INEST

Postado por INEST em 27/jun/2015 -

O Min­istro da Defesa, embaix­ador Celso Amorim, recebe, nesta sexta feira, 28 de junho de 2013, na Escola Supe­rior de Guerra (ESG), no cam­pus da Urca, no Rio de Janeiro, o Dire­tor do Insti­tuto de Estu­dos Estratégi­cos da Uni­ver­si­dade Flu­mi­nense (INEST/​UFF), o Pro­fes­sor Tit­u­lar Eurico de Lima Figueiredo. Entre out­ros assun­tos, na agenda da con­versa foi colo­cada em pauta a maior coop­er­ação entre a pasta e o Insti­tuto no campo dos estu­dos da Defesa e da Segurança.

Prêmio Waldimir Pirró e Longo

Postado por INEST em 19/jun/2015 -

A mono­grafia As Agên­cias Inter­na­cionais de Notí­cias e as Insur­reições no Mundo Árabe: um Estudo a par­tir da Cober­tura do Con­flito Líbio pela Imprensa Brasileira, de auto­ria de Fer­nanda Olívia Lázaro Car­valho, foi escol­hida a vence­dora do Prêmio Prof. Waldimir Pirró e Longo 2015.

Elab­o­rada sob ori­en­tação do Prof. Adri­ano de Freixo, o tra­balho de con­clusão de curso con­cor­reu com out­ras 11 mono­grafias.

Os critérios para a seleção dos tra­bal­hos foram a aprovação com nota máx­ima e o fato de terem sido apre­sen­tadas em 2014.

A comis­são jul­gadora foi con­sti­tuída pelos Pro­fes­sores Fer­nando Roberto Almeida, Gabriel Pas­setti e Már­cio Rocha.

A Coor­de­nação da Grad­u­ação e a Chefia do DEI parab­enizam a todos os 11 alunos pré-​selecionados para a fase final do con­curso e, em espe­cial, à Fer­nanda Olívia pelo resul­tado obtido e pela exce­lente mono­grafia que produziu.

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