Postado por INEST em 18/nov/2015 -
Mariana Guimarães Alves da Silveira 9,5 — 1º lugar
Vinícius Armele dos Santos Leal 9,3 — 2 º lugar
Carol Viviana Porto da Silva (estrangeira) 9,0 – 3º lugar
Luis Henrique Mourão de Barros Silva 8,8 – 4º lugar
Cesar Castello Branco Martins 8,7 – 5º lugar
Roberta Helena Moreira dos Santos 8,5 – 6º lugar
Amauri Pereira Leite (RDB) 8,2 – 7º lugar
Mirella Machado de Carvalho Diniz 8,1 – 8º lugar
Felipe Teixeira Ferreira da Silva 8,0 – 9º lugar
Geraldo Garcia do Amaral Júnior 7,8 – 10º lugar
João Vicente Santos Simões 7,7 – 11º lugar
Leandro Augusto Pinotti 7,5 – 12º lugar
Maria Ligia da Cunha Gomes (RDB) 7,2 – 13º lugar
Heitor Erthal 7,0 – 14º lugar
LOCAL: PPGEST/Campus do Valonguinho —
Sala René Dreifuss –Térreo
DIA: 16/11/2015 (Segunda-Feira)
Horário da Entrevista
10:00h às 11:00h
1– Amauri Pereira Leite
2– Ana Clara Andrade da Silveira
3– Carol Viviana Porto da Silva
11:00h às 12:00h
4– Cesar Castello Branco Martins
5– Charles Martins Hora
6– Cristiane Marques Camillo
12:00h às 13:00h
7– Felipe Teixeira Ferreira da Silva
8– Geraldo Garcia do Amaral Júnior
9– Heitor Erthal
ALMOÇO
14:30h às 15:30h
10– João Vicente Santos Simões
11– Leandro Augusto Pinotti
12– Lucilayne de Toledo Sousa
15:30h às 16:30h
13– Luis Henrique Mourão de Barros Silva
14– Maria Ligia da Cunha Gomes
15– Mariana Guimarães Alves da Silveira
16:30h às 17:30h
16– Mirella Machado de Carvalho Diniz
17– Roberta Helena Moreira dos Santos
18– Vinícius Armele dos Santos Leal
A Comissão de Seleção do Mestrado em Estudos Estratégicos disponibilizou a lista de candidatos homologados para a prova de língua estrangeira e de conhecimento específico, e os locais e horários das provas. Segue abaixo.
PROVAS DOS DIAS 09 e 10 DE NOVEMBRO DE 2015:
AS PROVAS SERÃO REALIZADAS NO INSTITUTO DE MATEMÁTICA — CAMPUS DO VALONGUINHO — NA SALA 201, CENTRO, Niterói/RJ
Obs:Os candidatos deverão chegar, no mínimo, com 30 minutos de antecedência, munidos de documento de identidade com foto.
A prova do dia 09 de novembro terá início às 09:00h e término às 12:00h
A prova do dia 10 de novembro terá início às 09:00h e término às 13:00 h
Publicado em Quarta, 14 Outubro 2015 13:30
Postado por INEST em 19/out/2015 -
O historiador Frank D. McCann, professor emérito da Universidade de New Hampshire, irá visitar nessa quarta feira, 19 de junho, o Programa de Pós Graduação em Estudos Estratégicos, da Defesa e da Segurança (PPGEST).
Conhecido por seus estudos sobre o Brasil e a América Latina, McCann é autor dos livros Soldados da Pátria: História do Exército Brasileiro 1889 — 1937, Aliança Brasil Estados Unidos 1937/1945, A nação armada — Ensaios sobre a história do Exército brasileiro, entre outros obras.
Postado por INEST em 12/out/2015 -
Por Gilson Carvalho. Fotos: Mariana Guimarães
O II Encontro Brasileiros de Estudos Estratégicos e Relações Internacionais, EBERI II, realizado de 5 a 8 de outubro pelo Instituto de Estudos Estratégicos da Universidade Federal Fluminense (INEST/UFF), em Niterói, RJ, reuniu pesquisadores, professores e estudantes no campus do Gragoatá, para debater questões relacionadas aos estudos estratégicos, defesa e segurança internacional.
Prof. Márcio Rocha
Na abertura, o professor Márcio Rocha, coordenador do evento, ressaltou a grande dificuldade que foi organizá-lo em meio à crise que o país atravessa, com uma longa greve da comunidade universitária e o corte de verbas, e agradeceu a colaboração da direção do INEST, na figura do seu diretor, professor Eurico de Lima Figueiredo e da comissão organizadora, além de dar boas-vindas a todos os presentes.
Falaram ainda o professor Fernando Almeida, representando a graduação, que ressaltou a importância do encontro para a sociedade brasileira, e o professor Luís Pedone, pela pós-graduação, que fez um breve históricos dos estudos estratégicos e da defesa no Brasil.
Prof. Fernando Almeida e Prof. Luiz Pedone
As conferências inaugurais ficaram a cargo do Embaixador Samuel Pinheiro Guimarães, que falou sobre Relações Internacionais: desafios e perspectivas, dos pesquisadores Brand Arenari e Edson Benedito da Silva, do Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas, que falaram sobre A contribuição do IPEA para o estudo e o aprimoramento de Políticas Públicas na área de Defesa Nacional: 2010 – 2015.
Embaixador Samuel Pinheiro Guimarães, prof. visitante do INEST, e aluna Ingrid Erthal
Ao longo da semana, foram realizadas cinco mesas-redondas, onze grupos de trabalhos, quatro mini-cursos e onze apresentação de pôsteres, com a participação de dezenas de estudantes e pesquisadores de diversas regiões do Brasil e do exterior.
No último dia, 8 de outubro, houve duas conferências: Análisis del escenário internacional: una refléxion en la búsqueda de la dirección de los acontecimientos, proferida pelo professor Marcelo Gullo, da Universidade de Lanús e da Escola de Superior de Guerra Argentina, e Estudos Estratégicos e Defesa: questões atuais, pelo professor Wanderley Messias, da Universidade de São Paulo (USP). Para encerrar, o coordenador do EBERI II, professor Márcio Rocha convidou todos para a terceira edição do evento, em 2016, e o diretor do INEST, professor Eurico de Lima Figueiredo, agradeceu a organização e a presença dos participantes.
Postado por INEST em 12/out/2015 -
Os Projetos Estratégicos da Marinha foram o tema de uma palestra do Contra-Almirante Roberto Gondim Carneiro da Cunha, realizada na sala René Dreifuss, na última sexta-feira, 2 de outubro. O evento foi organizado pela Força Tarefa INEST-Indústria de Defesa, sob a coordenação do professor Alex Jobim, e recebeu, também, integrantes do Grupo de Pesquisa Defesa e Política[s], liderado pelo professor Luiz Pedone.
O Contra-Almirante é responsável pela Diretoria de Gestão de Programas Estratégicos da Marinha (DGePEM). A oportunidade de trazê-lo para palestrar no INEST surgiu durante uma consultoria do professor Vitelio Brustolin para a Marinha do Brasil.
– Tive a honra de auxiliar a Marinha e a Fundação Ezute a elencar oportunidades de desenvolvimento para o Brasil na aquisição e produção conjunta de tecnologias de uso dual, especialmente através de offsets, afirma o professor.
– Durante a consultoria, conheci melhor a estrutura da DGePEM e abriram-se possibilidades de atuação em conjunto com o nosso INEST. A visita do Contra-Almirante, portanto, é um passo inicial de uma possível parceria, que pode beneficiar nossos alunos e professores.
Em sua exposição, o Contra-Almirante apresentou dados do Programa Nuclear da Marinha, do Programa de Desenvolvimento de Submarinos (PROSUB), do Sistema de Gerenciamento da Amazônia Azul (SisGAAz), do Programa de Obtenção de Navios-Aeródromos (ProNAe), do Programa de Obtenção de Navios-Anfíbios (ProNAnf), e do Programa de Obtenção de Navios de Superfície (PROSUPER).
Ao final da palestra, alunos e professores presentes, além de visitantes da Escola de Guerra Naval e da Fundação Ezute, fizeram perguntas relacionadas às suas pesquisas.
Postado por INEST em 02/out/2015 -
Terá início no dia 5 de outubro o II EBERI. Coordenado pelo prof. Dr. Márcio Rocha, o evento visa estimular e contribuir para as pesquisas e debates sobre os Estudos Estratégicos e as Relações Internacionais. O quadro com as principais atividades pode ser visto abaixo. Para outros detalhes, basta clicar na imagem.
Postado por INEST em 02/out/2015 -
Por Gilson Carvalho
Representantes do Departamento de Ensino do Ministério da Defesa (Depens/MD) fizeram uma visita técnica ao Instituto de Estudos Estratégicos da Universidade Federal Fluminense (INEST/UFF) na manhã da última quarta-feira, dia 30 de setembro. O objetivo do encontro foi estreitar laços com o INEST, especialmente com o Programa de Pós-Graduação em Estudos Estratégicos, da Defesa e da Segurança (PPGEST).
O coronel Teixeira apresenta dados sobre a Divisão de Cooperação
Composta por representantes da divisão, militares das três forcas armadas, e liderada pelo gerente da Divisão de Ensino, Coronel Teixeira, a comitiva foi recebida pelo coordenador do PPGEST, professor Vagner Camilo Alves, além de diversos professores do INEST e alunos do mestrado.
Prof. Vagner Camilo Alves apresenta o PPGEST.
Após dar as boas-vindas ao grupo, o professor Vagner passou a palavra ao coronel Teixeira, que fez uma breve apresentação sobre a estrutura do Departamento de Ensino do Ministério da Defesa e falou sobre algumas iniciativas que têm sido tomadas visando aproximação com Instituições de ensino superior na área de defesa e segurança, civis e militares, no Rio Grande do Sul, São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro. Anunciou também que o Ministério da Defesa tem feito gestões junto a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e ao Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), ligados, respectivamente, aos ministérios da Educação e da Ciência, Tecnologia e Inovação, para a criação da subárea da Defesa dentre as áreas do conhecimento constituídas.
Também falou o Cel. Bueno, gerente da Divisão de Cooperação, que reafirmou o desejo de incentivar a cooperação com instituições de ensino superior de todo o Brasil afetas aos temas de estratégia e defesa, e convidou os professores do INEST para fazer parte do grupo de colaboradores da Divisão.
Em primeiro plano, os integrantes da comitiva do Ministério da Defesa
O professor Vagner apresentou a seguir o INEST e o PPGEST, desde a sua origem na década de 1980, como Núcleo de Estudos Estratégicos (NEST), até o momento atual, em que se vislumbra a implantação do curso de Doutorado em Estudos Estratégicos. O professor Thiago Rodrigues, chefe do departamento de Estudos Estratégicos e Relações Internacionais, encerrou as apresentações falando do projeto de pesquisa que coordena, sobre narcotráfico e defesa nacional. Por fim, houve um debate em que os participantes puderam tirar suas dúvidas e trocar informações sobre diversos aspectos da área no Brasil, tais como mercado de trabalho, indústria da defesa, segurança nacional entre outros.
Ao final da apresentação, o coronel Teixeira entregou ao professor Vágner Camilo Alves um exemplar da Estratégia Nacional de Defesa.
Postado por INEST em 29/set/2015 -
Processo seletivo de monitoria 2015
Local das entrevistas – Sala Marco Antonio
Data: 29 de setembro de 2015.
A seleção de monitoria será realizada, na quinta, na sala Marco Antonio Cavalcanti, às 10h.
Horário das entrevistas: conforme quadro abaixo.
Nome |
Horário |
BIANCA COUTINHO CUNHA |
10:00h |
CLARA ALVES |
10:15h |
DAIANE BRAZ DE ANDRADE |
10:30h |
FERNANDO CESAR BORGES E SILVA |
10:45h |
HEITOR ERTHAL |
11:00h |
LUANA AYALA |
11:15h |
LUISA DE SA ROLLEMBERG |
11:30h |
MARIANA GUIMARÃES |
11:45h |
MATHEUS SOUSA |
12:00h |
ROBERTA HELENA MOREIRA DOS SANTOS |
12:15h |
VINÍCIUS ARMELE |
12:30h |
Postado por INEST em 26/set/2015 -
“O Brasil e os atuais movimentos migratórios” foi o tema do debate promovido pelo Instituto de Estudos Estratégicos da Universidade Federal Fluminense (INEST/UFF), na última quinta-feira, 24 de setembro, no campus do Gragoatá. Coordenado pelo professor Jonuel Gonçalves (INEST), o evento teve a participação de Helena Charmont e Natália Cintra, da Cáritas-Rio, do professor Fernando Brancoli, da Pontifícia Universidade Católica (PUC-Rio) e Fundação Getúlio Vargas (FGV-Rio), e do capitão de mar-e-guerra Alexandre Violante, da Escola de Guerra Naval (EGN).
Iniciando o debate, o professor Fernando Brancoli afirmou que refúgio é um tema essencialmente internacional, mas que uma primeira dificuldade é diferenciar o refugiado do migrante, ou seja, aquele que se desloca por razões econômicas. Ele disse ainda que o fenômeno traz consequências políticas, jurídicas e sociais, e que é necessário que se ataque as causas do problema, e não apenas as consequências. Finalmente, alertou para o perigo de militarização e politização da questão, como vem ocorrendo em alguns países da Europa, como a Hungria, que vem usando as forças armadas para impedir a entrada de refugiados. Repudiou ainda a posição de um deputado federal brasileiro, que afirmou recentemente que, ao dar refúgio a pessoas atingidas pela guerra no Oriente Médio, o Brasil está “importando a escória do mundo.”
Alexandre Violante, que além de ser oficial superior da Marinha do Brasil é mestrando no Programa de Pós-Graduação em Estudos Estratégicos no INEST, relatou o resgate de 220 pessoas no dia cinco de setembro, no mar Mediterrâneo pela corveta Barroso, após alerta do Centro de Busca e Salvamento Marítimo italiano (MRCC). Ele ressaltou que a embarcação brasileira integra a força tarefa comandada pelo Brasil que atua no litoral do Líbano para evitar a chegada de armas àquela região. Segundo Violante, o comandante apenas cumpriu o que determinam diversas convenções internacionais, que colocam o resgate de pessoas entre as missões das marinhas.
As representantes da Cáritas, Helena Charmont e Natália Cintra disseram que a instituição, ligada à Arquidiocese do Rio de Janeiro, trabalha no acolhimento, proteção e inserção de refugiados e ressaltaram que essa é uma tarefa que deveria ser compartilhada pelo poder público, instituições internacionais e a sociedade civil. Para Natália Cintra, uma face perversa da questão é exatamente a diferenciação entre refugiados políticos e aqueles que se deslocam por necessidades econômicas, afirmando que na maioria das vezes, os problemas estão interligados. Elas explicaram que a legislação que contempla o tema – a lei 9474/97, embora promulgada na década de 1990, foi inspirada na Convenção das Nações Unidas de 1951e em itens da Declaração de Cartagena, de 1984, sobre Asilo e Proteção Internacional de Refugiados na América Latina, que ampliou os direitos daqueles que precisam deixar suas nações. Helena Charmont disse, porém, que aperfeiçoamentos ainda precisam ser feitos, com a inclusão de novas categorias de refugiados, como aqueles que sofrem discriminação de gênero, por exemplo.
Ao final, a plateia pôde fazer perguntas à mesa, para aprofundamento do tema e o professor Jonuel Gonçalves relatou sua própria experiência como refugiado e as enormes dificuldades que enfrentou, quando, em 1975, eclodiu a guerra de independência de Angola, seu país natal. Por isso, convocou todos para refletirem sobre a importância e atualidade da questão.
Postado por INEST em 24/set/2015 -
Estão disponíveis três editais para o programa de monitoria do Departamento de Estudos Estratégicos e Relações Internacionais.
O Edital 2015 – 1 se refere ao projeto DEIA 001 Relações Internacionais: história e historiografia, voltado para monitoria remunerada da disciplina História das Relações Internacionais.
O Edital 2015 – 2 se refere ao projeto DEIA0002-Analítica e Teoria das Relações Internacionais, voltado para monitoria voluntária da disciplina Teoria das Relações Internacionais III.
O Edital 2015 – 3 se refere ao projeto DEIA 005 – Relações Internacionais e Política: uma interação necessária, voltado para a monitoria voluntária das disciplinas Política III e Política IV.
Postado por INEST em 03/set/2015 -
Foi realizada no dia 2 de setembro, no auditório do bloco F, a cerimônia de colação de grau dos formandos do primeiro semestre de 2015 da graduação em Relações Internacionais.
A turma de formandos foi composta pelos seguintes alunos:
Adriana Leal Ribeiro, Ana Clara Andrade da Silveira, Ana Clara de Plá Loeffler, Bruno Nogueira Caputo, Carolina Vasconcellos de Almeida, Catherine Barros Madureira, Fabiano Humberto Duarte Barreto, Fabrício Marques Lima,Felipe Leal Cunha e Silva, Fernanda Mendonça Sergio Ferreira, Frederico de Carvalho Gonçalves, Gabriela Lantimant Lacerda de Souza Costa, Glenda Guimarães Rolim, Isabela Souza de Werneck Lustosa, Julia Leão de Sousa, Larissa Oliveira Leite, Lucas Torezani de Farias, Maikon Silva Costa, Mariana Furghieri Bylaardt Caldas, Mariana Jansen Vieira, Michele Mattos Vieira do Paço, Natalia Coutinho Pontes, Pedro Paulo Ferreira Pinto, Priscila Rodrigues Tarlé Soares, Rayan Moraes Vahia de Abreu, Rodrigo dos Anjos Canavez, Stephanie Almeida Werneck, Tainá Costa de Magalhães, Thais Rampini Machado e Vanessa Victoria Almeida Pereira.
A cerimônia teve como patrono o professor Emérito Eurico de Lima Figueiredo, como paraninfo, o professor Fernando Roberto de Freitas Almeida e, como homenageados, os professores Adriano de Freixo, Jonuel Gonçalves e Thiago Rodrigues.
O INEST parabeniza os alunos formados e felicita os docentes homenageados.
Postado por INEST em 26/ago/2015 -
O Instituto de Estudos Estratégicos da UFF tem a honra e a satisfação de tornar público a inclusão do Embaixador Samuel Pinheiro Guimarães no seu quadro de docentes, como professor visitante. Ele atuará em atividades e cursos da pós-graduação em Estudos Estratégicos e da graduação em Relações Internacionais, além de integrar os eventos promovidos pelo Núcleo de Estudos Estratégicos Avançado.
Samuel Pinheiro Guimarães assinando a documentação
Em sua profícua atividade como embaixador, ocupou vários cargos de renome, dos quais destacamos, o de Secretário Geral do Ministério das Relações Exteriores, Ministro da Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República e Alto-Representante Geral do Mercosul.
Como intelectual sempre vibrante e participativo, foi autor dos livros Quinhentos anos de periferia e Desafios brasileiros na era dos gigantes, sendo que, por esse último, ganhou o prêmio Jabuti de melhor livro do ano em 2006. É um dos grandes nomes da política externa brasileira e um pensador profundo sobre o Brasil e os obstáculos que se interpõem ao desenvolvimento do país.
Postado por INEST em 26/ago/2015 -
Texto e imagem: Gílson Carvalho
O diretor da Organização Mundial para Prevenção de Armas Químicas (OPAQ), Mark Albon, apresentou na última segunda-feira, 24 de agosto, no campus do Gragoatá, uma palestra sobre “A convenção de armas químicas e a OPAQ”. O evento foi organizado pelo Núcleo de Estudos Estratégicos Avançados (NEA), do INEST-UFF, através dos professores Eduardo Brick e Márcio Rocha, e atraiu estudantes da graduação em Relações Internacionais e do mestrado em Estudos Estratégicos da UFF.
Albon explicou que a OPAQ é uma organização internacional independente criada em 1997, mas que faz um trabalho de cooperação com a Organização das Nações Unidas (ONU), com o objetivo de eliminar armas de destruição de massa, trabalhar para convencer países que ainda não aderiram à Convenção, monitorar indústrias químicas para reduzir o risco de que produtos químicos sejam usados inapropriadamente, prover assistência e proteção aos países-membros em caso de ataque ou ameaça por armas nucleares, e promover a cooperação internacional para o uso pacífico de produtos químicos. No momento, 191 países são membros da OPAQ. O último a se unir foi Mianmar. Apenas cinco membros da ONU não assinaram a adesão: Angola, Coréia do Norte, Egito, Israel e Sudão do Sul. O primeiro diretor-geral da OPAQ foi o embaixador brasileiro José Maurício Bustani, que conduziu a entidade até 2002.
Mark Albon explicou que a ideia de se estabelecer um mecanismo de controle de armas químicas começou no fim do século XIX, em Haia, na Holanda, que sediou duas rodadas de negociação, em 1899 e 1907. O trauma da Primeira Guerra levou ao Protocolo de Genebra, de 1925, que proibiu o uso de arsenal químico no campo de batalha. O acordo assinado naquele ano serviu de base para a Convenção sobre Armas Químicas, em vigor hoje, e administrada pela OPAQ.
A última denúncia de uso de armas químicas ocorreu em 2013, na Síria, que na época não fazia parte da OPAQ. Após inspeções que comprovou a utilização de gás sarin na guerra civil naquele país, uma enorme pressão internacional fez com que Damasco aderisse à organização, que promoveu, com auxílio de uma força internacional que incluiu Itália e Estados Unidos, a eliminação total do agente químico assim como das instalações usadas para sua fabricação e estocagem. Em 11 de outubro daquele ano, o Comitê Norueguês do prêmio Nobel anunciou que a OPAQ tinha sido agraciada com o Prêmio Nobel da Paz para „extenso trabalho para eliminar as armas químicas”.
Postado por INEST em 26/ago/2015 -
No dia 20 de agosto, o Instituto de Estudos Estratégicos recebeu a visita de Aloysio Vasconcellos, presidente da Brazil International Foundation. Ele ministrou palestra que teve como tema Os Projetos de Integração: o Brasil Continental e o Brasil Internacional.
Com vasta experiência no exterior, Vasconcellos mostrou ao público presente, formado por professores e pesquisadores do Instituto, um rico perfil da comunidade brasileira que vive fora do país, em especial, no Estado da Flórida, nos Estados Unidos. Ressaltou semelhanças e diferenças entre essas comunidades e a população residente no Brasil, salientando potencialidades para ambas.
No primeiro plano, professores e pesquisadores do INEST, ao fundo, o professor Eurico de Lima Figueiredo e Aloysio Vasconcellos.
Advogado, membro da Ordem dos Advogado do Brasil e da Ordem dos Advogados da América Latina, Vasconcellos é doutor em Comércio Internacional pela Universidade de Paris-Sorbonne. Ele exerceu vários cargos de chefia em sua carreira, como a vice-presidência do Citibank Brasil, a presidência da Câmara de Comércio Brasil – Estados Unidos, em Miami, e a presidência da Câmara de Comércio Estados Unidos – Portugal, em Nova Iorque, exerceu consultoria ao Centro de Análises de Sistemas Navais (CASNAV), entre outras atividades.
Postado por INEST em 26/ago/2015 -
Publicado em Sábado, 22 Agosto 2015 19:12Por Gilson Carvalho
A última atividade do Simpósio Internacional O Brasil na Segunda Guerra, realizada nessa sexta, 21 de agosto, foi a mesa de encerramento que teve o tema O mundo pós-guerra, com a participação dos professores Williams Gonçalves, da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) e Eurico de Lima Figueiredo, diretor do INEST. O professor Vagner Camilo Alves atuou como moderador.
Williams Gonçalves lembrou que a Segunda Guerra Mundial representou uma mudança radical no sistema internacional de poder, com ascensão dos Estados Unidos e da União Soviética, resultado direto do conflito bélico, e que levou, a partir de 1947, ao surgimento de dois blocos, configurando a chamada Guerra Fria. Outras conseqüências foram o surgimento de uma nova ordem internacional, tanto do ponto de vista político, com a criação da Organização das Nações Unidas (ONU), quanto do econômico, com a realização das conferências de Bretton Woods e o surgimento, em 1947, do Acordo Geral de Tarifas e Comercio (GATT, na sigla em inglês), que evoluiria para Organização Mundial do Comércio (OMC) em 1986. Gonçalves ressaltou que vivemos um momento de transição, com uma nova ordem mundial sendo constituída a partir do surgimento de novos blocos econômicos como os Brics, formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.
Como conferencista, o professor emérito Eurico de Lima Figueiredo, diretor do INEST, desenvolveu a apresentação de encerramento guiando seu raciocínio em quatro proposições: a indispensabilidade da compreensão do fim da segunda guerra mundial para entender o mundo atual, a reflexão sobre a bipolaridade ideológica vigente até 1991, as consequências do fim do conflito e da polarização ideológica para a América Latina e o Brasil e, por fim, como a Segunda Guerra pode ajudar a compreender as interações entre os Estudos Estratégicos e as Relações Internacionais.
Gabriel Passetti, Eurico de Lima Figueiredo, Vagner Camilo Alves e Williams Gonçalves — foto: Mariana Guimarães
A conferência de encerramento foi mediada pelo professor Vágner Camilo, que dividiu com o prof. Gabriel Passetti, a coordenação do evento.
Balanço final
Ao fazer um balanço final, o professor Gabriel Passetti, declarou estar plenamente satisfeito com o resultado:
– Após um ano de trabalho, tudo saiu como esperávamos, com discussões de alto nível sobre a Segunda Guerra Mundial, a partir de uma perspectiva brasileira. Foram sete mesas, quatro especialistas estrangeiros, vários brasileiros, mostra de filmes, com participação de diretores e produtores. Eu não poderia estar mais feliz.
Professores e alunos que participaram da organização do Simpósio Internacional — Foto: Leandro Ortolan
Passetti agradeceu a dedicação de toda a comissão organizadora, que contou com a participação de vários docentes e alunos de pós-graduação do INEST, as agências de financiamento e, principalmente os monitores, alunos de graduação em Relações Internacionais, que trabalharam durante toda a semana e ajudaram a construir o êxito do Simpósio.
Publicado em Sábado, 22 Agosto 2015 19:06Por Gilson Carvalho
O último dia do Simpósio Internacional O Brasil na Segunda Guerra teve a mesa-redonda composta pelos pesquisadores Luiz Carlos Delorme Prado, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Francisco Luis Corsi, da Universidade Estadual Paulista (UNESP) e Hélio de Lena Junior, do Centro Universitário de Volta Redonda, que discorreram sobre o tema “Aspectos econômicos”. A moderação coube ao professor Fernando Roberto de Freitas Almeida, do Instituto de Estudos Estratégicos (INEST).
Luiz Carlos Delorme Prado, Fernando Roberto de Freitas Almeida e Francisco Corsi — foto: Mariana Guimarães
A mesa foi aberta por Luiz Carlos Prado, falou sobre as conseqüências econômicas da Segunda Guerra mundial no Brasil e na América do Sul, enfatizando as diferentes posições tomadas pelos brasileiros e argentinos, principais países do continente, e como os acordos de Bretton Woods, acertados em julho de 1944 naquela localidade, nos Estados Unidos, consolidaram a hegemonia norte-americana no pós-guerra.
A seguir, Francisco Corsi explicou como o período entre guerras representou uma oportunidade para o desenvolvimento das nações periféricas, a partir da desarticulação das economia mundial, e como a necessidade de financiamento para a construção de um parque industrial obrigou o Brasil de Getúlio Vargas a alinhar-se com os Estados Unidos, em detrimento da Alemanha, com quem flertara, permitindo a criação da Companhia Siderúrgica Nacional, em Volta Redonda — RJ, marco inicial da industrialização brasileira.
Por fim, Hélio de Lena Junior, demonstrou como o projeto de nação proposto por Getúlio Vargas buscava conciliar a ideia de um “homem novo” e um desenvolvimentismo autoritário, posto em prática a partir de 1944, com a instalação de uma “company-town”, surgida ao redor da CSN no vale do rio Paraíba do Sul, naquela que viria a ser a cidade de Volta Redonda.
Por Andrés Peñaloza Lanza e Manuela Melani, do Cosmopolítico, especial para o Portal do INEST
O quarto dia, 20 de Agosto, do Simpósio Internacional O Brasil na Segunda Guerra Mundial, foi constituído por duas mesas. A primeira abordou novamente a política externa brasileira durante a Segunda Guerra e foi mediada pelo professor do INEST Renato Petrocchi e composta pelos palestrantes Rebecca Herman (Universidade da Califórnia, em Berkeley), Delmo Arguelhes (UniEURO, de Brasília) e Érica Monteiro (UFRJ).
Renato Petrocchi, Rebecca Herman, Erica Monteiro e Delmo Arguelhes. Foto: Mariana Guimarães
A professora Rebecca Herman abordou o processo de construção de bases militares e pistas de pouso na América Latina, dando ênfase na cooperação entre empresas de aviação norte-americanas e o governo dos Estados Unidos no esforço de guerra. Ressaltou alguns casos específicos, ocorridos no Brasil, em que o discurso do governo estadunidense, voltado à cooptação de aliados, divergiu da política realizada por empresas americanas, em especial no que tange ao respeito aos direitos trabalhistas. Procurou demonstrar a tensão entre a colaboração internacional e a soberania nacional, e como no caso do Brasil, a sua política externa afetou diretamente a politica doméstica. “Existe um padrão de resolução de conflitos onde os lideres sustentam a soberania nacional mas no processo de negociação se mostram dispostos a diminuir a soberania nacional”, relatou Rebecca.
Seguindo o cronograma, tomou a palavra o professor Delmo Arguelhes, com o tema era A Conferencia dos chanceleres americanos no Rio de Janeiro (1942): o ponto de inflexão da política externa getulista. Arguelhes explicou como a intenção da entrada no Brasil na guerra foi definida com a Conferencia Panamericana, quando foram feitos acordos de solidariedade e defesa no continente, liderados pelos Estados Unidos. O resultado da conferencia de chanceleres foi uma recomendação de rompimento das relações com o Eixo, antecipando a predominância dos Estados Unidos na América Latina.
Por fim, a professora Monteiro expôs uma análise da relação entre o Estado e a iniciativa privada no esforço da guerra, com a pesquisa intitulada Em tempos de guerra lucrar é preciso: iniciativa privada e relações interamericanas durante a II Guerra Mundial. O tema da pesquisa surgiu após a observação de símbolos e slogans presentes nas propagandas de guerra que exaltavam a democracia liberal e estereotipada os inimigos. Ao afinal, apresentou um vídeo intitulado A guerra como slogan com material publicado no Brasil com iniciativa privada americana.
Prosseguindo a programação do quarto dia, o professor do INEST Vágner Camilo tomou a palavra e chamou os palestrantes Francisco César Ferraz (UEL), João Rafael Moraes (IESP-UERJ) e Dennison de Oliveira (UFPR) para dar início a mesa Novas leituras e novas fontes sobre a Segunda Guerra Mundial.
Francisco Ferraz — foto: Mariana Guimarães
O professor Ferraz apresentou uma serie de considerações historiograficas sobre a produção bibliografica acerca da participação brasileira na guerra. Ele mostrou o levantamento dos títulos que tratavam da FEB e constatou que o tema possui pesquisas consistentes, muitas vezes ainda ignoradas. Também observou uma tendência a publicações de artigos com temas como a entrada do Brasil na guerra, a relação entre Brasil e EUA, cotidiano e regionalismo, reintegração e pós-guerra e estudos culturais.
A seguir, o professor João Rafael abordou o tema A reflexão da intelectulidade militar brasileira sobre a Blitzkieg n’A Defesa Nacional. Em sua exposição, contrapôs a influência francesa e alemã no sistema de ensino e instrução. Afirmou que a derrota da França em 1940 pela nova estratégia rápida e total alemã levantou questões sobre a validade da doutrina militar francesa que foi emulada por duas décadas. Constatou a grande dependência brasileira, na época, em matéria de doutrina militar.
João Rafael Gualberto Morais — foto: Mariana Guimarães
Para finalizar, o professor de Oliveira apresentou a tese de seu novo livro Aliança Brasil-EUA: nova história do Brasil na Segunda Guerra Mundial. Tomando como objeto de análise a documentação da Comissão Mista de Defesa Brasil-Estados Unidos em Washington e no Rio de Janeiro. Ressaltou a importância do acervo documental que teve acesso no Arquivo Nacional de Maryland para as descobertas de novos aspectos da história da participação do Brasil na Segunda Guerra Mundial.
Dennison Oliveira — foto: Mariana Guimarães
Publicado em Sábado, 22 Agosto 2015 09:45A terceira sessão do Diplomacine, dentro do Simpósio Internacional O Brasil na Segunda Guerra, trouxe Márcio Bokel, montador e roteirista do filme Senta a Pua, documentário que aborda o papel do primeiro grupo de aviação de caça, que atuou na Força Expedicionária Brasileira, no teatro de operações italiano.
Prof. Petrochi e Márcio Bokel — foto: Mariana Guimarães
Bokel contou em detalhes os relatos dados por pilotos do grupo de caça. Ele mostrou aos presentes certas características do dia a dia daqueles aviadores durante o conflito, não somente no que se refere às suas técnicas e às aeronaves utilizadas, mas em especial ao fator humano, suas apreensões, o convívio, as perdas e as memórias.
Bokel também revelou pormenores técnicos preciosos em relação à escolha das imagens históricas que compuseram a obra, como os vídeos feitos a partir de câmeras instaladas nos aviões, recuperadas em bases brasileiras e nos Arquivo Nacional dos Estados Unidos, e fotografias raras obtidas ao longo da produção do documentário.
A obra ganhou os prêmios de melhor filme e montagem no festival de Cinema de Natal e de melhor filme no festival da Amazônia. As sessão foi moderada pelos professores Renato Petrocchi e Vágner Camilo Alves.
Publicado em Quarta, 19 Agosto 2015 21:30Por Manuela Melani, do Cosmopolítico, especial para o Portal INEST
O Simpósio Internacional: O Brasil na Segunda Guerra contou nesta quarta-feira, 19 de agosto, com a mesa Política Externa Brasileira. Moderada pelo professor Eduardo Heleno, a mesa contou com a participação dos palestrantes Fábio Koifman, da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), Alexandre Luis Moreli Rocha Fundação Getúlio Vargas (FGV-CPDOC) e João Baptista de Abreu Júnior , da UFF.
João Baptista de Abreu Júnior, Alexandre Moreli, Eduardo Heleno e Fábio Koifman — foto: Mariana Guimarães
O professor Fábio Koifman tratou do tema Política imigratória brasileira e a Segunda Guerra Mundial, contextualizando desde as políticas de branqueamento promovidas pelo Estado Novo, até as restrições migratórias impostas pela entrada do Brasil na guerra. Koifman chamou atenção ao fato da emissão e controle do visto ter passado do Ministério das Relações Exteriores para o Ministério da Justiça após o início do conflito e o consequente aumento do número de refugiados.
A seguir, tomou a palavra o pesquisador Alexandre Moreli que abordou sobre a importância estratégica do espaço Atlântico na Segunda Guerra Mundial e a necessidade de se entender o conflito de interesses existente nesta região. Ele ressaltou a relação entre Portugal, Grã-Bretanha, Estados Unidos e Brasil para a proteção do mar interior e das ilhas portuguesas que gerou uma cooperação competitiva, principalmente entre os britânicos e americanos.
O palestrante João Baptista trouxe para o debate o papel do rádio e da propaganda na guerra psicológica. Com o título O rádio, a Segunda Guerra Mundial e a batalha sonora do Brasil deu ênfase às transmissões feitas tanto pelos Aliados como pelo Eixo no território brasileiro, tendo como objetivo o esforço de guerra. Trouxe um áudio para exemplificar como era feita a difusão de informações na rádio no período de conflito.
Vágner Camilo Alves, foto de Mariana Guimarães
Após o término da mesa da tarde, aconteceu a última atividade do dia, a Conferência Uma análise estrutural sobre o envolvimento brasileiro na Segunda Guerra Mundial, ministrada pelo Coordenador do Programa de Pós-Graduação em Estudos Estrtégicos (PPGEST) professor Vagner Camilo. O pesquisador afirmou que „Nada mais falso do que a visão de Getulio Vargas ter escolhido o lado que iria colaborar na guerra”, enfatizando a necessidade de se analisar como o sistema internacional trouxe o Brasil para dentro do conflito.
Por Manuela Melani, do Cosmopolítico, especial para o Portal INEST
Na manhã de quarta-feira, 19 de agosto, teve início a programação do terceiro dia do Simpósio Internacional: „O Brasil na Segunda Guerra” com a exibição do filme de ficção “A Estrada 47” pelo Diplomacine, cineclube do curso de Relações Internacionais da UFF. A sessão contou com a participação do diretor do filme, Vicente Ferraz, para um debate.
O filme „A Estrada 47″ foi produzido em 2014 e estreou em 2015, já faturando o prêmio de melhor filme no Festival de Gramado. A trama narra a história de soldados brasileiros da FEB no front italiano que se perderam de seus postos na montanha após uma explosão e passam a ser vistos como possíveis desertores. Para mudar esse quadro, eles decidem dizimar a famosa estrada 47. Mais que isso, trata dos temores e medos dos pracinhas que foram à guerra despreparados, relatando suas vivências, muitas vezes de pânico, e a necessidade de serem vistos como heróis por suas famílias.
O diretor Vicente Ferraz e o professor Gabriel Passetti — foto: Mariana Guimarães
O diretor Ferraz afirma que por ter sido da geração do final da ditadura civil-militar, não tinha interesse em abordar o exército. Contudo, com o tempo, reviu a experiência e passou a ver a atuação da FEB na Segunda Guerra Mundial como um exército que lutava pela democracia, contra as forças fascistas.
É importante ressaltar que o episódio da Estrada 47 não existiu na realidade, foi uma história criada para refletir sobre o papel da FEB e da guerra. O contato com os ex-combatentes e com a comunidade italiana, além das cartas dos jovens soldados da FEB foram fundamentais para a humanização do filme. „Este filme é um tributo aos jovens brasileiros que arriscaram suas vidas pela democracia e pela república”, relata Vicente.
Publicado em Terça, 18 Agosto 2015 20:31Por Andres Peñaloza e Manuela Melani, do Cosmopolítico, especial para o Portal do INEST
Dando continuidade à programação de terça-feira, 18 de Agosto, do Simpósio Internacional O Brasil na Segunda Guerra, o professor Adriano de Freixo abriu a segunda mesa do evento, Movimentos Sociais e Políticos. O debate contou com a participação de Alexandre Fortes, da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, (UFRRJ), Francisco Carlos Palomanes Martinho da Universidade de São Paulo,(USP) e Luís Edmundo de Souza Moraes, também da UFRRJ.
O professor Fortes iniciou sua fala mostrando como a guerra afeta as relações sociais num país, tratando do caso específico do Brasil. No país, ocorreram intensos sociais anti-Eixo entre os anos de 42 e 45 que estabeleceram condições para uma ruptura nas relações e a possibilidade da consolidadão de projetos reformistas. A formação da classe trabalhadora foi acelerada pela guerra por mais que os campos de batalha estivessem distantes da realidade brasileira.
O professor Francisco Carlos Palomanes inicialmente abordaria o tema da crise e continuidade do Salazarismo na Segunda Guerra, porém, tomou a liberdade de focar em como a Segunda Guerra influenciou o processo de descolonização portuguesa, ainda no governo de Salazar.
Francisco Carlos Palomanes Filho, Luiz Edmundo de Souza Moraes, Adriano de Freixo e Alexandre Fortes, foto: Mariana Guimarães
Por último, o professor Moraes apresentou o tema O Partido Nazista no Brasil, as colônias alemãs e o Estado Brasileiro especificando como o partido nazista realmente funcionava no Brasil, desmistificando a teoria da quinta coluna. Segundo o pesquisador, o partido nazista se constituiu de forma descentralizada, não necessariamente dentro das colonias alemães, como afirmava o artigo „Nazistas no exterior” publicado no New York Times naquela época. Apesar dos dados empíricos, o mito da quinta coluna ainda é forte, relata Luís Edmundo.
António Duarte — foto: Mariana Guimarães
Apos o encerramento da mesa, o professor português António Paulo David Silva Duarte, do Instituto de História da Universidade Nova de Lisboa, proferiu uma conferência intitulada Portugal na Segunda Guerra Mundial: da Neutralidade a Co-beligerância. Duarte focou sua apresentação na geopolítica de Portugal na Segunda Guerra e como a Grã-Bretanha afetou sua estratégia. Alem disso, ressaltou a neutralidade do pais ibérico em suas diversas etapas, visando manter o status quo da península, mantendo a Espanha como aliada para evitar relações com o Eixo.
Publicado em Terça, 18 Agosto 2015 20:00Por Manuela Melani e Andres Peñaloza, do Cosmopolítico, especial para o Portal INEST
No segundo dia do simpósio „O Brasil na Segunda Guerra”, na terça-feira de manhã, 18 de agosto, foi apresentado o filme „Caminho dos heróis”, do diretor e músico João Barone (baterista dos Paralamas do Sucesso), que também esteve presente para a apresentação e debate após a sessão.
O documentário, produzido pelo History Channel, mostra a viagem da equipe de Barone pela Itália, seguindo o caminho feito pela batalhão de soldados da FEB, desde a entrada do Brasil na guerra, em agosto de 1942. Dirigindo réplicas dos mesmos carros de guerra que os pracinhas usaram naquela época (incluindo o avô de Barone), a equipe passa por todas as cidades percorridas pela missão brasileira, visitando os monumentos, memórias e ex– combatentes italianos e brasileiros, recolhendo testemunhos das conquistas e derrotas da FEB.
O músico e diretor João Barone, entusiasta e pesquisador sobre a FEB, ao lado dos alunos do INEST
Além da passagem do batalhão e o recolhimento dos fatos históricos, é marcante a presença e herança brasileira em terras italianas, sobretudo nas pequenas comunidades, onde a guerra não foi apenas um motivo de cooperação bélica, mas também de convívio diários, e que felizmente tiveram um resultado muito positivo, em ambos os lados. É notável a ação dos soldados brasileiros em comparação com os anglo-saxões, pois aqueles são lembrados pela sua sensibilidade e proximidade com os povos das cidades por onde passavam, dividindo alimentos e remédios. Tal fato é comprovado pela existência de museus e locais homenageando os feitos da FEB na Itália, a exemplo de Montese.
Barone esclareceu que utiliza de sua posição como musico do Paralamas do Sucesso para chamar atenção ao assunto e ressaltar a importância de se estudar a presença da FEB no front italiano não como um episódio secundário. O diretor afirmou que a motivação para a produção do documentário veio de sua vivencia pessoal e interesse pelo tema, alem da necessidade de esclarecer e perpetuar a memória da participação da FEB na guerra. O professor Vagner Camillo encerrou o debate resumindo a exibição „Mostra o que os livros escrevem, alem de dar a dimensão humana ao episodio”.
Como parte da programação do primeiro dia do Simpósio Internacional O Brasil na Segunda Guerra, após a conferência de abertura, teve início a primeira mesa com o tema Cultura e Política, moderada pelo coordenador do evento, professor Gabriel Passetti. A mesa foi composta por Orlando de Barros, da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), Michel Gherman, da Universidade Hebraica de Jerusalém, e Vinícius Mariano de Carvalho, do King’s College de Londres.
O professor Orlando de Barros iniciou sua fala abordando a presença dos grandes artistas na Segunda Guerra Mundial e seus papéis de entreter os soldados e amenizar as dificuldades inerentes ao conflito. Partindo dai, tratou da Guerra dos artistas (título de seu mais recente livro) e de como estes foram fundamentais no esforço da guerra e nas Cantinas dos Combatentes, local onde os soldados confraternizavam, acrescentando que a arte exaltava o patriotismo.
A seguir, tomou a palavra o palestrante internacional Michel Gherman, que falou sobre Holocausto, testemunho e memória em terras brasileiras. Por meio de uma análise comparativa da imagem do sobrevivente do Holocausto e do soldado judeu combatente, e do uso de duas figuras importantes, Aleksander Laks e Salomão Malina, estabeceleu a existência de duas guerras paralelas, Segundo ele, na memória política, a presença mais forte é a da vítima do extermínio. É pouco conhecido o fato de 40 judeus brasileiros terem lutado na FEB (Força Expedicionária Brasileira), enquanto que a história das vitimas judias da Segunda Guerra Mundial é exacerbada.
Michel Ghermann, Gabriel Passetti e Vinícius Mariano de Carvalho — foto: Mariana Guimarães
O professor Vinícius Mariano de Carvalho, do Brazil Institute, concluiu a sessão, caracterizando a produção artística como muito presente entre os pracinha da FEB. Utilizando recursos audiovisuais, apresentou diversos poemas e músicas que retratavam a experiência desses combatentes brasileiros na guerra e sua vivência dentro desta comunidade.
Uma interessante frase pode servir para concluir o tema Cultura e política: entender a memória da guerra como resistência, e não como trauma; resistência desde o ponto de vista do papel dos judeus como soldados de guerra, como herois e não como vítimas, e também a música, o teatro e a poesia como resistência aos terrores da guerra.
Postado por INEST em 23/ago/2015 -
Por Gilson Carvalho, fotos de Mariana Guimarães
O professor Eurico de Lima Figueiredo, diretor do Instituto de Estudos Estratégicos da Universidade Federal Fluminense (INEST/UFF) recebeu, no último dia 21 de agosto, o titulo de Professor Emérito da UFF, em cerimônia realizada no Auditório da Faculdade de Economia, no Campus de Gragoatá à qual compareceram família, amigos, colaboradores, professores, servidores e alunos.
A mesa de honra foi composta pelo professor Antonio Claudio Lucas da Nóbrega, vice-reitor da UFF, representando o reitor Sidney Luiz de Matos Mello; o professor emérito e ex-reitor José Raymundo Martins Romeo; o deputado federal Miro Teixeira; o almirante-de-esquadra Álvaro Augusto Dias Monteiro, o general-de-divisão José Carlos Amarante, o tenente-brigadeiro Paulo Roberto Bastos, o embaixador Alexandre Addor Neto, o presidente da Finep, professor Luís Fernandes e a presidente da Associação dos Professores Inativos da UFF (ASPI-UFF), professora Aydil de Carvalho Preiss.
Após a abertura oficial pelo vice-reitor Antonio Claudio Lucas da Nóbrega, o professor Vagner Camilo Alves, coordenador do Programa de Pós-Graduação em Estudos Estratégicos (PPGEST) proferiu seu discurso em homenagem ao professor Figueiredo, destacando as conquistas colecionadas ao longo de sua carreira de quase cinco décadas; desde o início, quando bem jovem se tornou jornalista, passando por seus estudos em Ciências Sociais e Ciências Políticas, o período em que foi professor visitante em universidades americanas, sua recente inclusão na galeria dos Distinguished Antonians pela Universidade de Oxford (Inglaterra), e diversas outras honrarias, até o momento atual, quando recebe o mais alto título que um professor pode aspirar.
Um momento de especial emoção foi quando seus netos Júlia e Daniel subiram ao palco para passar-lhe às mãos, respectivamente, a medalha de honra ao mérito e a uma placa ofertada pelos docentes do INEST para marcar a ocasião.
Em seu discurso de agradecimento, o professor emérito Eurico de Lima Figueiredo mais uma vez declarou seu amor à família, amigos, colegas e alunos, e reafirmou seu compromisso com a democracia e o espírito republicano, e com a Universidade Federal Fluminense, que considera sua segunda casa. Entre tantas realizações, declarou seu especial orgulho na criação, ao lado do saudoso professor René Dreyfuss, do Núcleo de Estudos Estratégicos (NEST), embrião do atual INEST, pioneiro em sua área e, como costuma assinalar, um projeto único, original, e inédito. Não se furtou, porém, de assinalar que novos desafios ainda o movem, como conquistar uma sede própria para o INEST, a criação de um curso de graduação em estudos estratégicos, e de um doutorado na mesma área, entre outros.
Postado por INEST em 18/ago/2015 -
Nos dias 17 e 18 de agosto, os professores do Programa de Pós Graduação em Estudos Estratégicos da Defesa e da Segurança Internacional, Thomas Heye e Vágner Camilo Alves, participam de reunião do Comitê de Área de Ciência Política e Relações Internacionais da CAPES.
As informações prestadas em Brasília pelos diretores do Comitê, professores André Marenco dos Santos, André Panno Beirão e Rafael Villa são transmitidas por meio de videoconferência estabelecida pela Rede Nacional de Pesquisa.
Postado por INEST em 17/ago/2015 -
Por: Gilson Carvalho
O Simpósio Internacional „O Brasil na Segunda Guerra”, promovido pelo Instituto de Estudos Estratégicos da Universidade Federal Fluminense (INEST/UFF), foi aberto nesta segunda-feira, 17 de agosto, no Campus do Gragoatá. A mesa de abertura foi composta pelos professores Eurico de Lima Figueiredo, diretor do Instituto de Estudos Estratégicos (INEST/UFF), Vagner Camilo Alves, coordenador do Programa de Pós-Graduação em Estudos Estratégicos (PPGEST), Thiago Rodrigues, chefe do departamento de Estudos Estratégicos e Relações Internacionais, e Gabriel Passetti, coordenador do evento.
Professsores do INEST: Vagner Camilo Alves, Eurico de Lima Figueiredo, Gabriel Passetti, Thiago Rodrigues e Fernando Roberto de Freitas Almeida – Foto de Mariana Guimarães
Após saudar a platéia, agradecer os esforços de toda a comissão organizadora e demais colaboradores e desejar êxito a todos os participantes, o professor Eurico Figueiredo passou a palavra ao professor Antonio Pedro Tota, da Pontifícia Universidade Católica (PUC-SP), que proferiu a conferência de abertura. Intitulada “Américas em Guerra! Aliança Cultural Brasil-EUA”, mostrou como o governo do presidente Franklin Roosevelt criou um aparato ideológico para conquistar corações e mentes dos brasileiros, de modo a mantê-los como aliados dos americanos durante a Segunda Guerra Mundial. Partindo de teorias desenvolvidas por pesquisadores e intelectuais como Luís da Câmara Cascudo e Oswald de Andrade, e buscando contrapor ideias de José Ramos Tinhorão, Moniz Bandeira e Gerson Moura, que denunciavam a subordinação da cultura brasileira à americana, examinou documentos – inclusive áudios-visuais, encontrados em centros de pesquisa como o National Archives e a Biblioteca do Congresso, em Washington, e a Roosevelt Library em Nova York, entre outros.
Prof. Antonio Pedro Tota — Foto de Mariana Guimarães
Tota percebeu, ao final da pesquisa, que Tinhorão, Bandeira e Moura estavam certos, mas só parcialmente. As conclusões podem ser conferidas em seu livro “O Amigo Americano — Nelson Rockfeller e o Brasil”, que relata como o magnata americano aproximou-se do país quando se tornou chefe do Office of Inter-American Affairs, a agência para assuntos interamericanos dos Estados Unidos, que trouxe Orson Welles e Walt Disney para o Brasil, e mandou Carmen Miranda para os Estados Unidos, e que será lançado será lançado na terça-feira, 18 de agosto, às 18h.
O Simpósio prossegue ao longo da semana, com conferências, mesas-redondas, mostra de filmes e lançamento de livros. A programação completa pode ser consultada aqui.
Postado por INEST em 06/ago/2015 -
Postado por INEST em 27/jun/2015 -
O Ministro da Defesa, embaixador Celso Amorim, recebe, nesta sexta feira, 28 de junho de 2013, na Escola Superior de Guerra (ESG), no campus da Urca, no Rio de Janeiro, o Diretor do Instituto de Estudos Estratégicos da Universidade Fluminense (INEST/UFF), o Professor Titular Eurico de Lima Figueiredo. Entre outros assuntos, na agenda da conversa foi colocada em pauta a maior cooperação entre a pasta e o Instituto no campo dos estudos da Defesa e da Segurança.
Postado por INEST em 19/jun/2015 -
A monografia As Agências Internacionais de Notícias e as Insurreições no Mundo Árabe: um Estudo a partir da Cobertura do Conflito Líbio pela Imprensa Brasileira, de autoria de Fernanda Olívia Lázaro Carvalho, foi escolhida a vencedora do Prêmio Prof. Waldimir Pirró e Longo 2015.
Elaborada sob orientação do Prof. Adriano de Freixo, o trabalho de conclusão de curso concorreu com outras 11 monografias.
Os critérios para a seleção dos trabalhos foram a aprovação com nota máxima e o fato de terem sido apresentadas em 2014.
A comissão julgadora foi constituída pelos Professores Fernando Roberto Almeida, Gabriel Passetti e Márcio Rocha.
A Coordenação da Graduação e a Chefia do DEI parabenizam a todos os 11 alunos pré-selecionados para a fase final do concurso e, em especial, à Fernanda Olívia pelo resultado obtido e pela excelente monografia que produziu.